Foi divulgado na manhã da ultima segunda-feira (5), o Atlas da Vulnerabilidade Social (IVS) nas Regiões Metropolitanas Brasileiras e de acordo com os resultados obtidos, entre 2000 e 2010, a Região Metropolitana de Fortaleza conseguiu melhorar aspectos como infraestrutura urbana, educação, renda e trabalho, mortalidade, entre outros, reduzindo o índice de vulnerabilidade social de 0,48 para 0,34. No índice, quanto mais próximo de zero, menor a vulnerabilidade da região.
Segundo o estudo, a redução foi 27,9% no período, a quarta maior queda em 16 regiões metropolitanas contempladas na pesquisa. Com a queda, a Grande Fortaleza reduz de 5ª para 6ª no ranking das regiões com maior vulnerabilidade.
O IVS é um índice sintético que reúne 16 indicadores do Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil do bloco vulnerabilidade social, estruturados em três dimensões: Infraestrutura Urbana, Capital Humano e Renda e Trabalho. Complementar ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), ele permite o mapeamento particular da exclusão social e da vulnerabilidade social para as Unidades de Desenvolvimento Humano (UDH) das principais regiões metropolitanas do país.
Além de Fortaleza, o índice caiu nas outras 15 Regiões Metropolitanas analisadas pelo Ipea. Complementar ao Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios, divulgado no início de setembro.
Para os resultados, o IVS renda e trabalho foi o que mais melhorou na Região Metropolitana de Fortaleza, passando de 0,501 em 2000, para 0,322 em 2010, uma variação de 35,73%.
Já o IVS Capital Humano que em 2000 era 0,508, em 2010 passou para 0,369 (27,4%). O IVS Infraestrutura Urbana era de 0,431 e, em 2010 passou para 0,348 (19,26%). No geral, o índice caiu nas outras 15 Regiões Metropolitanas analisadas pelo Ipea, mas o melhor resultado foi observado nas RMs de Porto Alegre (0,270), do Vale do Rio Cuiabá (0,284) e de Curitiba (0,285), todas na faixa da baixa vulnerabilidade social.
A redução foi, comparativamente, maior na RM do Vale do Rio Cuiabá (31%), que passou de um IVS de 0,412 (alta vulnerabilidade social), em 2000, para 0,284 (baixa vulnerabilidade social), em 2010.
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