10 casais LGBTQIA+ das novelas da Globo que jamais esqueceremos

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casais LGBTQIA+

Junho é conhecido como o mês do Orgulho e nesta sexta-feira (28), é celebrado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. A data tanto festeja a alegria daqueles que se aceitam como são como também reivindica direitos e busca conquistas para a comunidade. E como cantou Milton Nascimento, “qualquer maneira de amor vale a pena”, afinal, amor é para ser celebrado todo dia. Por isso, relembre alguns dos casais LGBTQIA+ inesquecíveis — e marcantes! — das novelas da Globo.

1 – Mulheres apaixonadas (2003)

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Em 2003 a discussão sobre a presença de casais LGBTQIA+ na televisão começou a ficar acalorada com as personagens Clara e Rafaela, vividas por Alinne Moraes e Paula Picarelli, respectivamente. As duas jovens eram amigas de escola e todo o desenrolar do relacionamento entre elas foi apresentado de forma bastante sutil, porém o suficiente para gerar grandes debates. Um dos momentos de maior audiência da trama foi quando elas foram xingadas de “sapatonas”. Por outro lado, elas também protagonizaram um momento importante ao darem um rápido selinho no horário das 20h.

2 – Senhora do Destino (2004)

Com um pouco mais de ousadia, a trama mostrou de forma mais aberta o relacionamento entre Jenifer (Bárbara Borges) e a médica Eleonora (Mylla Christie). As personagens falavam abertamente de seu status romântico, gerando debates dentro e fora das telinhas. O autor Aguinaldo Silva também mostrou de forma clara questões importantes como o preconceito, inclusive da própria família, as dificuldades, os altos e baixos da relação.

3 – América (2005)

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Um dos casais LGBTQIA+ mais polêmicos da lista, sem dúvidas, é este formado por Júnior (Bruno Gagliasso) e Zeca (Erom Cordeiro). Primeiro por se passar em um ambiente repleto de masculinidade/machismo: a festa de peão de boiadeiro. Segundo porque apesar de boa parte do relacionamento entre os dois ser um tato velado ou atenuado, nos capítulos finais ele ganhou evidência. Uma cena de beijo entre eles chegou a ser gravada, mas foi cortada do episódio. O fato acabou repercutindo internacionalmente.

4 – Paraíso Tropical (2007)

Gilberto Braga trouxe Carlos Casagrande e Sérgio Abreu como Rodrigo e Tiago. Com seu relacionamento sendo mostrado de forma mais aberta, os dois formavam um casal estável, bem estruturado. casados há seis anos e trabalhando no ramo da hotelaria, eles terminam a novela indo embora do país após receberem uma promoção no trabalho.

5 – Em Família (2014)

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Manoel Carlos ousou ao mostrar Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Müller), o primeiro casal lésbico a protagonizar uma novela de horário nobre. Mas a história delas não foi fácil: além do preconceito mostrado na novela, as duas tiveram que enfrentar a rejeição do público, que torcia para que Clara terminasse com Cadu, vivido por Reynaldo Gianicchini. Porém o autor se manteve firme e as duas tiveram seu final feliz.

6 – Amor à Vida (2014)

Se Clara e Marina tiveram sérios problemas, o público recebeu com mais entusiasmo o casal formado por  Félix (Mateus Solano) e Nico (Thiago Fragoso). De vilão a queridinho do público, Félix teve grande destaque ao longo da trama, conquistando a audiência. Com isso foi um pouco mais simples abordar o relacionamento LGBTQIA+ entre os personagens, que terminaram com um aguardado beijo — que dessa vez não foi censurado.

7 – Império (2014)

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Aproveitando o espaço deixado por seus predecessores, Claudio (José Mayer) e Leonardo (Klebber Toledo) também desenvolveram um relacionamento frente às telas. Neste caso a polêmica foi o fato do personagem de Mayer deixar a esposa para ficar com Leo. Entretanto, os dois terminaram juntos e felizes.

8 -Babilônia (2015)

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Uma das novelas mais rejeitadas de todos os tempos, porém a rejeição não está ligada diretamente ao fato delas apresentarem um casal LGBTQIA+. Mas, por outro lado, foi de grande importância para a televisão brasileira. Isso porque logo no primeiro capítulo, as personagens Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathalia Timberg) se beijam e revelam estarem juntas a mais de 30 anos. Como se isso não bastasse, elas ainda criaram Rafael (Chay Suede).

9 – Liberdade, Liberdade (2016)

Essa foi, de longe, uma das mais polêmicas e dramáticas produções da Rede Globo — e por diversos motivos. Mas muito anos antes de Verdades Secretas 2, ela também foi a primeira novela a exibir uma cena de sexo gay na televisão aberta do Brasil. O casal era formado por André (Caio Blat) e Tolentino (Ricardo Pereira), em uma produção que repercutiu bastante.

10 – A Força do Querer (2017)

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Com importantes personagens da comunidade LGBTQIA+, esta novela teve grande impacto no que diz respeito às pessoas trans. Carol Duarte deu vida à Ivana, que se descobriu enquanto homem trans. Apaixonado por Cláudio (Gabriel Strauffer), o agora Ivan se vê diante da luta não apenas para conseguir a aceitação da sua família e a readequação de gênero, mas também para conquistar o amor.

Hoje em dia a diversidade de gêneros está cada vez mais presente nas novelas, filmes e na cultura pop como um todo. Afinal, quanto mais diversidade e representação, melhor!

Fotos: Reprodução

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