Depois de pequenas participações em novelas e comerciais, agora é a vez do pernambucano Renato Goes interpretar seu primeiro papel de destaque. Em “Cordel Encantado”, novela das 18 horas da Rede Globo, o ator vive Fausto, o filho de dona Ternurinha, personagem de Zezé Polessa. A novela está no ar há pouco tempo, mas Renato já é um dos estaques do elenco. O sotaque da terra natal ajuda a construir o personagem e o apoio da namorada, a atriz e cantora baiana Emanuelle Araújo, que também faz parte da trama, é fundamental para a carreira do jovem ator.
Nossa editora, Lívia Saboya, foi aos estúdios do Projac conversar com o ator revelação! Lívia foi recebida com muita simpatia por Renato, que estava se preparando para se transormar mais uma vez no Fausto! Entre ensaios, trocas de figurino e muita correria, ele topou responder 10 perguntinhas para o No Pátio! Confira:
1- Como começou sua carreia de ator?
Comecei a trabalhar no meio aos 15 anos. Ainda quando morava em Recife, trabalhava como modelo inicialmente, fazendo eventos e comerciais. Os comerciais eram sempre sem texto, até que um dia, comecei a procurar comerciais com texto e vi que só chamavam pra esses comerciais, quem estudava teatro. Por querer me aperfeiçoar e pegar esses comerciais com texto, surgiu a vontade de me tornar ator. O que mais me aproximou de todos os trabalhos que fiz até hoje, foi o fato de ter atuado por 5 anos no espetáculo “Paixão de Cristo”, em Recife. Participei 5 anos, como o apóstolo João, e isso me deu bastante visibilidade..
- Renato Góes, na produção “Paixão de Cristo” – Recife.
2- Quais foram suas primeiras experiências em novelas?
Comecei com uma participação pequena na novela “Pé na Jaca”, onde fiz um “flashback” interpretando o personagem de Marcos Pasquim quando era mais jovem e depois participei de “cama de gato”, também em uma cena de flashback o personagem de Marcos Palmeira.
3- Quem são suas maiores influências e inspirações no meio?
Tenho muitas inspirações e muitos atores que admiro, além de gigantes como Tarcísio Meira e Fernanda Montenegro, gosto de citar o ator pernambucano Bobby Mergulhão, além de André Brasileiro, Ricardo Mourão e muitos outros. Sempre gosto de estudar e observar o trabalho e a técninca dos atores que eu admiro.
4- Falando nisso, existe algum ator que você sonhava em contracenar? Já realizou alguma dessas parcerias?
A gente sempre sonha em contracenar com os atores que via na TV antes de começar a trabalhar com novelas! eu dei muita sorte com a novela “Cordel encantado”, pois caí em um núcleo maravilhoso e tenho a honra e o prazer de contracena com nomes de peso, como Caruso, Zezé Polessa, Nathália Dill, além de ter Bruno Gagliasso como parceiro de cena! Estou realizando meus sonhos!
5- Como é o seu processo para decorar os textos da novela?
Felizmente, tenho muita facilidade para decorar os textos e não demoro muito fazendo isso. Normalmente recebo os textos, dou uma “passada de olho” e já gravo na memória, depois pego de novo só antes de gravar, para dar uma relembrada, sabe?
6- Você é pernambucano e a gente percebe que tem um sotaque poderoso.. Como você faz para mudar o sotaque, para um determinado personagem?
É complicado,né? (Risos), mas felizmente também tenho uma certa facilidade pra “frear” o sotaque prnambucano, dependendo do que o personagem pede No dia a dia, falo muito naturalmente e o sotaque sempreapaece, mas em cena consigo segurar mais. Claro que não consigo fazer um sotaque tão carioca, fico mais no neutro mesmo, um sotaque “sem sal”! (risos)
7– Como é o seu dia a dia no Rio de Janeiro? O que gosta de fazer no tempo livre?
Bom, não tenho muito tempo livre (Risos), a novela requer bastante tempo e concentração da minha parte! Meu dia a dia é mais de casa pro trabalho, do trabalho para casa. Sou bastante caseiro, mas de vez em quando gosto de ir a shows e ao cinema ( Renato costuma sair com sua colega de novela e namorada, a também atriz Emanuelle Araújo), mas ultimamente tenho estado bastante absorvido pelo ritmo das gravações.
8- Você tem um ídolo?
Sim! Tenho um ídolo desde pequenininho, que é o meu xará, Renato Aragão! Sou muito fã dele, pra mim e acho que para todo o país, ele é um ídolo, devido a sua trajetória, o poder de imagem, sem falar em toda a ajuda que ele dá pra crianças do país, como embaixador da UNICEF. Tenho muitos filmes dele, que vejo e revejo sempre e espero um dia poder conhecê-lo pessoalmente!
9- Se você não fosse ator, o que gostaria de fazer?
Sinceramente hoje em dia, não me vejo fazendo outra coisa (risos),mas talvez seria publicitário, faculdade que até comecei a cursar antes de trabalhar oficialmente como ator.
10- Na sua opinião, a profissão de ator é devidamente valorizada no Brasil?
Acho que existem setores do nosso meio que são bastante valorizados, mas é muito segmentado e a atenção das pessoas sempre acaba se voltando para as novelas. No teatro, por exemplo, acho que ainda temos um longo caminho de evolução, existem trabalhos e atores geniais que poderiam ter um retorno muito maior, tanto de público e imagem, como financeiro.Para finalizar, preparamos um bate-bola dos seus favoritos! Topa responder?
Claro, vamos lá!
BATE-BOLA:
Um filme: Auto da compadecida.
Um livro: Respect for acting – Utta Haggen.
Uma comida: Cozido da minha avó,disparado! É um coisa absurda de bom!
Um cantor: Tenho vários favoritos: Lenine, Otto, Zeca Baleiro…
Uma comida: Cozido da minha avó,disparado! É um coisa absurda de bom!
Um cantor: Tenho vários favoritos: Lenine, Otto, Zeca Baleiro…
Uma banda: Adoro Mundo Livre S/A
