O envelhecimento da pele e o aparecimento das rugas conforme o avanço da idade são uma das coisas que mais preocupam homens e mulheres em todo o mundo. Não é à toa que a cada estação surgem novas linhas de cosméticos e tecnologias nas clínicas dermatológicas a fim de retardar o processo de envelhecimento ou ainda de amenizar os efeitos que o tempo já deixou na pele.
Enganar a passagem do tempo não é uma tarefa fácil, mas cientistas dos Estados Unidos prometem ter a solução para deixar a pele mais elástica, eliminar bolsas sob os olhos e esconder as terríveis ruguinhas. Nomeada de “segunda pele“, a nova descoberta pode ser a mais nova solução contra o envelhecimento cutâneo.
Segundo os pesquisadores durante entrevista para a revista Nature Materials, o método rejuvenescedor é feito de polímeros de silicone e evita a flacidez. Nos testes iniciais, em um pequeno número de voluntárias, linhas de expressão, sulcos e rugas no rosto foram nitidamente atenuados. Nessa fase, foi analisada a eficácia do material sem, no entanto, pesquisar potenciais efeitos colaterais e consequências do uso a longo prazo.
Por enquanto a “segunda pele” está sendo usada em testes apenas como um produto cosmético, mas os cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) afirmam que essa “segunda pele” poderá ser usada no futuro como protetor solar ou como uma forma de ministrar medicamentos a pacientes através da pele.
A equipe americana trabalhou por dez anos na concepção do produto. Mais de cem fórmulas diferentes contendo polímeros a base de átomos de silicone e oxigênio foram estudadas. Os testes mostraram que o novo material garante mais elasticidade à pele do que opções que usam filmes de poliuretano ou gel de silicone.
A má notícia é que a “segunda pele“, que promete devolver a aparência jovem e uniforme ao rosto e evitar a desidratação, ainda não tem data para ser lançada no mercado.
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