Todo bebê chora. Bebês completamente saudáveis são capazes de chorar entre uma e três horas por dia no total, sem que haja nada de anormal. Nessas horas em que ele chora incessantemente, geralmente a mãe age por tentativa e erro até descobrir o que realmente aflige o filho naquele momento. Este é um quadro comum na maioria das famílias, e, certamente, nunca deixará de o ser.
Entretanto, após alguns estudos científicos das últimas décadas que revelaram que os bebês, antes de aprenderem a falar, são capazes de se comunicar por meio de gestos e sinais com bastante facilidade, algumas mães têm tentado um “caminho diferente” na hora de descobrir o motivo do choro do bebê. Como elas vêm fazendo isso? Ensinando a linguagem de sinais para as crianças que ainda não falam.
De acordo com especialistas, entre os seis e oito meses de idade da criança é que se deve começar a induzir essa forma de comunicação. O ensino da linguagem de sinais para bebês, aliás, não deve começar a ser ensinado antes dos seis meses, pois, acredita-se que nessa fase as crianças ainda não têm a memória tão desenvolvida a ponto de guardar os gestos e nem a coordenação motora para realizá-los com sucesso.
Embora aqui no Brasil a prática ainda seja novidade para muita gente, a linguagem de sinais para bebês tem ganhado bastante destaque ultimamente, principalmente através de vídeos no Youtube, onde algumas mães mostram como ensinar esse tipo de comunicação para o pequenino.
Para quem aposta nessa ideia, a justificativa é que a linguagem de sinais facilita a comunicação do bebê com a família, até que ele aprenda a falar. Mas os benefícios vão além disso! Confira alguns deles:
– Dar alternativa para o bebê se comunicar sem ser chorando ou ficando frustrado;
– Aproximação da mãe e do pai com o bebê – já que essa “conversa” cria um laço muito mais íntimo entre a família;
– Maior facilidade para os pais entenderem o que o bebê quer e para se comunicarem com ele de maneira geral;
– Aumento da autoconfiança do bebê por conseguir se expressar;
– Estímulo para que a criança aprenda a falar mais cedo e tenha maior vocabulário.
→ Mas como criar uma linguagem de sinais para se comunicar com seu bebê?
A língua de sinais utilizada é a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e o objetivo de praticá-la com o bebê é não só diminuir a frustração dele em se comunicar, mas também ensinar uma língua a mais para a criança. Desse modo, ele poderá se comunicar com crianças com deficiência auditiva normalmente.
Para começar a ensinar, os pais devem seguir “passinhos de bebê”: começar com um sinal por vez. Basta pensar que quando ensinamos um bebê a dar “tchau” com a mãozinha, ele já está fazendo um sinal. A ideia é que os pais digam a palavra ao mesmo tempo em que fazem o sinal sempre que possível, em diferentes circunstâncias, assim o bebê aprenderá com o som, com o sinal e a representação do que disseram.
Lembre-se que o processo deve ser o mais divertido possível, para ser uma experiência totalmente agradável para a criança. Aprenda um pouco mais sobre a linguagem de sinais para bebês com este vídeo abaixo:
[youtube width=”850″ height=”550″]https://www.youtube.com/watch?v=Nm9ZHQQu_88[/youtube]
Fotos e vídeo: Reprodução.
