Todos concordam que o orgasmo é o ápice do prazer em uma relação sexual. No entanto, o assunto, ainda hoje, suscita muitas confusões – principalmente entre as mulheres. A grande verdade é que o mundo da sexualidade feminina está cheio de mitos que vale a pena rever para perceber, de uma vez por todas, como uma mulher pode desfrutar ao máximo do sexo e alcançar orgasmos facilmente.
Para tirar a limpo algumas mentiras sobre esse momento tão desejado, nas quais acabamos acreditando e que só atrapalham ou nos impedem de chegar ao clímax do prazer sexual, o Pátio Hype consultou a especialista em sexualidade e criadora do programa Mulheres Bem Resolvidas, Cátia Damasceno, e desvenda para você sete mitos sobre o orgasmo.
O primeiro dos sete mitos sobre o orgasmo que a especialista desmistifica é o da fórmula mágica. Segundo a sexóloga, não existe um passo a passo para alcançar o orgasmo múltiplo, mas algumas práticas podem facilitar a chegada. “Técnicas como a ginástica íntima favorecem e intensificam a chegada desse tipo prazer”, conta.
Uma mulher é diferente da outra, por isso Cátia aconselha que elas não fiquem fazendo comparações. “O tempo entre um orgasmo e outro varia de uma mulher para outra, não existe uma regra”, explica. Ela completa que o tempo pode demorar poucos segundos ou alguns minutos.
Conforme Cátia orienta, o orgasmo não necessariamente acontece com penetração. “Existem orgasmos externos, através de estímulos no clitóris, e os orgasmos internos, através da penetração”, explica.
Segundo a especialista, o orgasmo não precisa acontecer ao mesmo tempo que o parceiro para ser bom. “Pode acontecer antes, ao mesmo tempo ou depois. O orgasmo é bom em qualquer tempo”, assegura. Ela ressalta que insistir em ter orgasmos simultâneos pode gerar frustração em muitos casais.
Conforme Cátia explica, algumas mulheres possuem maior facilidade para chegar ao orgasmo, mas todas podem conseguir, inclusive o orgasmo múltiplo. “Existem mulheres que já têm uma facilidade hormonal natural, porém outras podem adquirir a facilidade através de técnicas como o pompoarismo”, explica.
A questão de intensidade, segundo a especialista, varia de mulher para mulher. “Não fique se comparando com as amigas, pois cada mulher possui uma reação diferente”, ensina. Assim, Cátia explica o que é preciso acontecer para considerar que houve um orgasmo. “Geralmente os músculos se contraem, há uma intensa sensação de prazer, e em seguida há um período de relaxamento profundo. O segredo é relaxar”, aconselha.
É importante que a mulher não coloque a responsabilidade do orgasmo no homem, pois conforme Cátia ressalta, a mulher é capaz de atingir o orgasmo sozinha através da masturbação ou outros estímulos. “Diferente do homem, a mulher trabalha mais com a imaginação, por isso uma leitura erótica pode excitá-la mais que estímulos visuais”, conta. Mesmo assim, a coach de relacionamento destaca que isso não significa que o homem não pode fazer parte do orgasmo. “Ele precisa ser carinhoso e se preocupar com a parceira, mas não deve receber toda a responsabilidade pelo prazer da mulher”.
Agora que você já desmistificou alguns mitos sobre o orgasmo, aproveite para abandoná-los de vez e aproveite o final de semana com o parceiro. Ah, e não esqueça: sexo só com camisinha!
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