Filme “Paraísos artificiais”, sobre drogas sintéticas terá investimento de R$ 11 milhões

Cultura
Bastidores das gravações de “Paraísos artificiais”, de Marcos Prado.

O longa metragem “Paraísos Artificiais”, primeiro longa de ficção de Marcos Prado, tendo como produtor José Padilha será baseado nas raves da classe média carioca. Previsto para ganhar os cinemas em janeiro de 2012, “Paraísos artificiais” retrata a juventude da classe média carioca mergulhada em drogas sintéticas, distribuídas à exaustão em raves de todo o País.

A dupla Prado-Padilha dessa vez inverte os papeis. Após os recordes de bilheteria com “Tropa de Elite 1 e 2”, Padilha será o produtor e Prado o diretor do filme. “Não temos qualquer problema, pelo contrário. Me sinto seguro com esta dinâmica que a gente tem de trabalhar”, diz Prado, documentarista bem sucedido – é dele o premiado “Estamira”, sobre a vida nos lixões da Baixada Fluminense.

Com “Paraísos Artificiais”, que terá  Nathalia Dill como protagonista, a captação de recursos não esbarrou na ressalva que alguns investidores têm em se associar com temas um tanto perturbadores (“Bruna Surfistinha”, por exemplo, teve recusas de empresas devido ao assunto prostituição). Foram necessários 11 milhões de reais, para pôr em cena externas na Holanda, no nordeste brasileiro e aéreas de helicópteros no Rio. “Falar de um assunto polêmico rende mídia, perceberam que não é ruim associar uma marca a um debate via cinema”, afirma ele.

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