4 mitos que precisam ser desconstruídos sobre o pompoarismo

Comportamento|Estilo de Vida|Sexo

Você já deve ter ouvido falar em pompoarismo – técnica que consiste em contrair a musculatura vaginal em diferentes movimentos. No entanto, diferente dos benefícios que são popularmente divulgados, como fazer “malabarismos” com a vagina para transformar a vida sexual do casal, a técnica também protege da flacidez vaginal, causada pelo envelhecimento ou gestações, e previne doenças como incontinência urinária e cólicas.

Acredite ou não, em pleno século XXI há muitas pessoas que olham para esta prática com preconceito ou visões muito simplistas. Por isso, com a ajuda da especialista em uroginecologia e criadora do programa Mulheres Bem Resolvidas, Cátia Damasceno, o No Pátio desmistifica algumas mentirinhas que contam por aí sobre o pompoarismo. Confira!  

Cátia Damasceno, que também é fisioterapeuta, já ensinou mais de 155 mil mulheres a praticarem a ginástica íntima, também chamada de pompoarismo. Segundo a especialista, a mulher que pratica pompoarismo encontra muitas vantagens, mas para isso é preciso se livrar de alguns pré-conceitos.

Entre os mitos acerca do pompoarismo que Cátia desmistifica listamos esses quatro:

Mito 1: Só serve para dar mais prazer ao parceiro

Embora a ideia de proporcionar mais prazer ao marido ou namorado seja o objetivo de algumas mulheres que buscam praticar a ginástica íntima, Cátia explica que o pompoarismo também auxilia no prazer sexual feminino. “No relacionamento, aumentar o próprio prazer sexual é tão ou mais importante que o do parceiro”, conta a especialista, que já recebeu relatos de suas alunas sobre terem o primeiro orgasmo, e até orgasmos múltiplos, após começar a praticá-lo. “Como o exercício fortalece os músculos vaginais, ele promove maior lubrificação na hora do sexo, e aumenta a libido”, destaca.

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Mito 2: Só está relacionado à vida sexual

Com todas as vantagens da ginástica íntima, não fica difícil imaginar os benefícios da prática na saúde geral. Cátia conta que a técnica também ajuda, com pouco tempo de prática, a dar mais segurança para as mulheres no sexo. “Ele também previne, recupera e melhora problemas de incontinência urinária, ajuda a reduzir o período de menstruação, e ainda reduz as cólicas menstruais, já que aumenta a irrigação sanguínea do canal vaginal”, ensina a especialista, provando que os mitos do pompoarismo precisam ser derrubados para que mais mulheres consigam melhorar a qualidade de vida.

Mito 3: Exige que seja utilizado o colar tailandês

Outra imagem que muitas pessoas associam ao pompoarismo é ligada ao colar tailandês, um item comum de ser encontrado em sex shops. Cátia explica que uma mulher não precisa, necessariamente, utilizar algum produto para praticar a ginástica íntima, especialmente se o objetivo for apenas voltado à saúde. “Eu nem recomendo o colar tailandês, pois ele pode ser muito difícil e desconfortável”, destaca. A especialista sugere um acessório chamado Ben Wa às mulheres que desejam utilizar algum produto.

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Mito 4: É coisa de mulher jovem

Cátia explica que a ginástica íntima pode ser praticada por mulheres de todas as idades. “As vantagens do pompoarismo ajudam muito a melhorar a qualidade de vida de todas as mulheres, independentemente da fase da vida”, reforça Cátia, que ensina que esta prática ajuda a melhorar a eficiência do trabalho de parto, a recuperação pós-parto, bem como a flacidez vaginal. “E como aumenta a libido, o pompoarismo também é excelente para as mulheres que enfrentam problemas com monotonia no casamento”, completa.

Muitas pessoas ainda acham que o pompoarismo é pura sacanagem. Para que você pudesse conhecer melhor essa arte (sim, pompoar é uma arte!) e deixar de lado qualquer preconceito, o No Pátio trouxe uma especialista no assunto para desmistificar qualquer tabu. Agora é só ser feliz sem medos e dúvidas!

Fotos: Reprodução. 

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