5 avanços da ciência que provam que emagrecer em 2016 será mais fácil

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Chega o início do ano e começamos logo a fazer a lista de todas as coisas que deixamos pendentes no ano que já se foi. Conseguir uma promoção no trabalho, estudar mais, não boicotar os treinos da academia… É verdade, todos nós temos sonhos, desejos e objetivos.

Para quem deseja perder peso ou, pelo menos, continuar conservando a forma atual, o No Pátio mostra nove sementinhas da ciência que o ano de 2015 plantou e que este ano promete ser um auxílio a mais. São cinco avanços científicos recentes que conseguiram – ou estão perto de conseguir – dar passos importantes na luta contra a obesidade. Está curiosa, não é mesmo? Então segue com a gente que você vai entender porque emagrecer em 2016 será mais fácil .     

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– Um inibidor enzimático à vista

Segundo uma publicação da revista especializada Cell Metabolism, no Centro Nacional de Pesquisas Científicas Oncológicas (CNIO), de Madri, está sendo testado (até o momento em animais), um comprimido que promove uma perda de peso corporal sem alterar nenhum outro processo metabólico (coisa que costuma acontecer com outros medicamentos). A descoberta foi feita durante o estudo de certos supressores tumorais que protegem contra o câncer. Foi nesse processo que os pesquisadores viram que um supressor denominado PTEN, além de proteger contra novos tumores, inibia a enzima denominada P13K, que faz emagrecer.

A regulação desta enzima, como já se provou em animais, consegue uma redução de até 20% do peso nos primeiros 50 dias sem que se reduzam a massa muscular ou óssea. Um aspecto muito positivo deste inibidor enzimático é que só emagrece as pessoas superalimentadas, não tem nenhum efeito colateral e funciona em longo prazo.

– A bactéria que suprime o apetite

Estudos já comprovaram que há diferentes tipos de bactérias intestinais que desempenham um papel crucial na decomposição dos alimentos, na produção de algumas vitaminas e ajudam a manter sob controle toda uma série de micróbios daninhos. Agora, uma pesquisa orientada pelo professor de farmacologia Sean Davies, da Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos, desenhou uma bactéria intestinal capaz de agir como supressora do apetite. A bactéria libera um lipídio que gera a sensação de saciedade e obteve um grande êxito nos estudos experimentais, mas os estudos ainda estão no inicio do caminho com humanos.

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– A pílula que sacia

Ainda em fase de pesquisa, o No Pátio já mostrou em outra matéria que de certa forma, essa invenção tenta enganar o corpo fazendo-o pensar que recebeu uma quantidade enorme de comida calórica para que este se ponha a queimar a suposta ingestão de gorduras. Essa é a ideia primordial do último avanço para acabar com a obesidade, a pílula de “comida imaginária”, fruto de uma pesquisa orientada pelo professor e biólogo Ronald Evans, diretor do Laboratório de Expressão Genética de Salk, na Califórnia, EUA. A pílula em questão, constituída por um composto chamado fexaramina, envia ao corpo os mesmos sinais que normalmente ocorrem depois de ingerir uma grande quantidade de alimentos. Uma de suas vantagens é que só é absorvida pelo intestino, ou seja, ela não passa pela corrente sanguínea, o que evita danos colaterais.

– O queijo está no alvo dos alimentos emagrecedores

Até o momento foi um teste em pequena escala, mas é uma notícia que os amantes de queijo vão gostar. Um estudo realizado conjuntamente por pesquisadores das universidades dinamarquesas de Aarhus e Copenhague comparou a amostra de urina e fezes de vários homens consumidores habituais de leite, manteiga e queijo. Descobriu-se que os que comiam mais queijo tinham desenvolvido um tipo de bactérias notavelmente diferente em seu intestino, produtoras de um ácido graxo chamado butirato que favorece um melhor funcionamento do metabolismo, mantém o equilíbrio da gordura corporal e previne o desenvolvimento da obesidade. No entanto, antes de nos jogarmos de cabeça em uma tábua de queijos é bom esperar que os resultados sejam concluídos.

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– Ser feliz ajuda a reduzir o peso

Quem nunca viu nos filmes as pessoas que têm um mau dia ou sofreram uma decepção se encherem de sorvete em potes king size na frente da TV? Não sabemos se foi isso que inspirou o estudo da psicóloga australiana Sharon Roberts da Universidade de Adelaide. Mas em sua tese ela evidenciou que ser feliz é de grande ajuda na questão do peso. “As técnicas da psicologia positiva promovem pensamentos e sentimentos positivos, e este efeito de se sentir bem pode levar a um aumento da motivação… que por sua vez pode promover um comportamento que leve a uma perda de peso”, afirma Sharon.

Certamente, muitas pessoas, em sua luta por emagrecer, acabam perdendo, em vez dos quilos sobressalentes, o bom humor e até a motivação. Portanto, um estado de equilíbrio emocional e de bem estar pessoal ajuda a não cair nos excessos gastronômicos ou de qualquer outro tipo.

Fotos: Reprodução. 

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