Os cinco países mais igualitários para as mulheres

Comportamento|Estilo de Vida|Mulher


O Relatório de Desigualdade Global de Gênero 2015 mostrou que a desigualdade entre homens e mulheres na saúde, educação, economia e política reduziu apenas 4% nos últimos dez anos. Esse abrangente estudo, realizado anualmente pelo Fórum Econômico Mundial e, que tem como objetivo monitorar as disparidades de gênero no mundo investigou a situação em 109 países a partir de quatro indicadores: Participação econômica, educação, saúde e capacitação política.

Após a análise desses quatro pilares, o relatório classificou os países de acordo com os seus desempenhos gerais e também segundo as suas performances em cada um deles. O ranking não apresentou resultados muito diferentes do que foi revelado em 2014 e mostrou que a igualdade de gênero ainda é uma meta a ser atingida por todos os países avaliados.

O No Pátio já falou em outra matéria (Aqui) sobre uma pesquisa realizada pelo Banco Mundial e mostrou alguns países que proíbem as mulheres de exercer algumas profissões bem comuns por aqui. Agora decidimos mostrar quais são os cinco países mais igualitários para as mulheres trabalharem e viverem, de acordo com os dados do Fórum Econômico Mundial.

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1° Islândia

Novamente ocupando o primeiro lugar do ranking está a Islândia, considerada um dos países mais feministas. Ela também é um dos países mais amigáveis do mundo. A exploração no mercado do sexo, por exemplo, foi reduzida, depois que uma lei fechou todos os clubes de strip-tease do país.

2° Noruega

Na Noruega, as mulheres são fundamentais como parte da força econômica do país. A proteção social permite que à norueguesa possa conciliar carreira e filhos. No mínimo 40% dos cargos de direção, por lei, devem ser ocupados por mulheres.

3° Finlândia

A Finlândia é um dos países com representação política feminina mais alta. É um traço histórico: as finlandesas foram as primeiras no mundo a ter direito tanto a voto quanto a se candidatar a cargos políticos, em 1906.

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4°Suécia

Direitos sociais são uma garantia das mulheres suecas. A licença-maternidade, por exemplo, é de 480 dias, que podem ser divididos de várias formas entre o pai e a mãe, desde que cada um deles tenha direito a pelo menos 60 dias.

5° Irlanda

Reformas nas leis que garantem creches e melhoras na licença-maternidade ampliaram o acesso das mulheres ao mercado. Um dos desafios do país é ampliar o número de mulheres nos cargos decisórios.

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Em todos os cinco países mais igualitários para as mulheres que citamos aqui foram instituídas políticas, especialmente para alavancar a qualidade de vida feminina. Depois de anos de opressão, foram necessárias intervenções para que medidas básicas permitissem uma vida laboral plena às trabalhadoras.

Aqui no Brasil, o cenário é desastroso. No ano passado, o País ocupava a 71ª posição, mas caiu para 85ª colocação neste ano. A pesquisa mostrou que a participação econômica e a capacitação política das mulheres por aqui ainda é mínima, ou seja, não estamos nem perto de ser um dos países mais igualitários para as mulheres.

 

Fotos: Reprodução.

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