Quase todo mundo, do executivo mais bem-sucedido ao trainee mais jovem e promissor, se pudesse, seria funcionário público. Um dos principais motivos que levam todos os dias milhares de pessoas a enfiar a cara nos livros estudando por horas e horas é a estabilidade que esses empregos oferecem.
E para os concurseiros que sempre estão de olho em novos editais e esperançosos em ter a sua aprovação a cada novo exame, temos mais uma ótima notícia: o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizou a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a contratar, por tempo determinado, até 82.023 pessoas para realizar o Censo Agropecuário 2016. A portaria foi publicada na última segunda-feira (14), no Diário Oficial da União.
De acordo com o texto da portaria, as contratações deverão ser feitas por meio de processo seletivo simplificado, em que serão observadas a ordem de classificação e os critérios e as condições estabelecidas pelo governo, sendo o prazo de duração dos contratos de até um ano, com possibilidade de prorrogação até o limite máximo de três anos.
Os cargos disponíveis no concurso do IBGE são para analista censitário (223), agente censitário regional (486), agente censitário administrativo (700), agente censitário municipal (5.500), agente censitário supervisor (12.540), agente censitário informativo (174), e recenseador (62.400).
O documento também informa que as despesas com as contratações serão pagas de acordo com o orçamento do IBGE, que deverá definir a remuneração dos profissionais a serem contratados em valor não superior ao da remuneração constante dos planos de retribuição ou nos quadros de cargos e salários do serviço público para servidores que desempenham função semelhante.
Outra vantagem que os funcionários públicos têm é a garantia de recebimento dos salários, pois seu emprego não está sujeito a variações da economia. O que, nos tempos de crise que o País atravessa, é uma preocupação a menos.
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