Desde que as contas de energia passaram a funcionar com o sistema de bandeiras tarifárias, que foi implantado em janeiro do ano passado, todos os meses a bandeira aplicada foi a vermelha. O sistema reflete o custo maior de geração de energia, por meio das termelétricas.
Na última sexta-feira (29), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a bandeira tarifária que será aplicada para o mês de fevereiro continua sendo a vermelha, mas em um patamar mais baixo do que o cobrado anteriormente.
O que isso quer dizer
No dia 26 de janeiro, a Aneel aprovou mudanças no sistema de bandeiras tarifárias. Assim, a bandeira vermelha passou a ter dois patamares: o de R$3 e o de R$4,50, aplicados a cada para quilowatts-hora consumido, em vez da taxa única de R$4,50 que eram pagos até janeiro. O valor da bandeira amarela também foi atualizado, passando de R$2,50 para R$1,50.
A Aneel explicou que o novo patamar foi possível por causa do desligamento de termelétricas de maior custo, motivado pelo início da operação de novas usinas e o aumento do nível dos reservatórios das hidrelétricas do Sul e Sudeste.
A cada mês, as condições de operação do sistema são reavaliadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que define a melhor estratégia de geração de energia para o atendimento da demanda. A partir dessa avaliação, define-se as térmicas que deverão ser acionadas.
Entretanto, segundo a agência reguladora o alerta ainda existe. Pois mesmo com a melhoria no cenário de geração de energia elétrica, o sinal para o consumo ainda é vermelho, e os consumidores devem fazer uso eficiente de energia elétrica e combater os desperdícios.
Relembre como é o sistema de bandeiras tarifárias:
Verde – Condições favoráveis de geração de energia. Reservatórios cheios. Tarifa não sobe.
Amarela – Condições menos favoráveis. Tarifa sobe R$1,50 a cada 100 kWh.
Vermelha – Custo de energia mais caro. Térmicas ligadas. Tarifa passa a ter dois patamares, o de R$3 e o de R$4,50 para cada 100 kWh.
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