Você já comeu algum alimento que te causou inchaço ou coceira nos lábios, diarreia ou vômitos? Isso pode ser sinal de alergia alimentar, uma reação indesejável que ocorre após a ingestão de determinados alimentos ou aditivos alimentares. Em casos mais graves, a intolerância a certos tipos de alimentos pode levar até mesmo a morte após uma queda da pressão arterial.
Conhecedor das dificuldades enfrentadas por essas pessoas, o vereador Jovanil Oliveira (PT) fez uso do pequeno expediente, na sessão ordinária da terça-feira (2), para chamar a atenção para a falta de uma política municipal voltada para as pessoas que possuem alergia alimentar.
A Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia estima que até 8% das crianças e 4% dos adultos apresentem algum de tipo alergia ou intolerância alimentar. Considerando a população do Ceará, que é de 1.017.394 de habitantes, em torno de 1,1 milhão de pessoas podem estar afetadas por esse problema de saúde no Estado.
Essa não é primeira vez que o parlamentar cobra mais atenção para essa questão. Em novembro do ano passado, o vereador já afirmava na Câmara Municipal de Fortaleza que falta um programa no Município que preste atendimento aos pacientes que sofrem de alergia alimentar. Segundo ele, o governo do Estado até faz a distribuição de uma fórmula especial para esses pacientes, mas não é o suficiente para atender toda a demanda.
Cerca de 92% das alergias alimentares registradas no mundo são provocadas por uma lista de apenas oito alimentos: leite, ovo, amendoim, frutos secos, marisco, peixe, trigo e soja. O tratamento não é fácil, pois ele requer uma mudança drástica no padrão alimentar e estilo de vida.
Em Fortaleza, a Associação dos Portadores de Alergia Alimentar do Ceará (APAACE) é responsável por promover encontros, conversas e orientar famílias sobre alergia alimentar. Quem tiver interesse em saber mais sobre o assunto basta visitar o site da associação: www.alergiaaoleitedevaca.com.br
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