De acordo com relatórios sobre as estratégias internacionais de controle de narcóticos do Departamento de Estado dos Estados Unidos, até 2014 o Brasil ocupava o segundo lugar em um ranking que classificava os maiores consumidores de cocaína no mundo. Muito provavelmente, o País também está entre os maiores consumidores de produtos que têm a cocaína como base, como o crack.
Diante do problema de criminalidade e violência gerados e alimentados pelo tráfico de drogas, a Policial Rodoviária Federal (PRF) e a norte-americana Drug Enforcement Administration (DEA) assinaram um termo de cooperação com foco no combate ao tráfico de drogas. A formalização, assinada na semana passada, busca o fortalecimento da relação institucional e, assim, usar melhor os recursos das instituições na troca de experiências, capacitação, colaboração e apresentação de novas tecnologias.
A DEA é um órgão de polícia federal do Departamento de Justiça dos Estados Unidos encarregado da repressão e controle de narcóticos, com atribuições de repressão doméstica ao narcotráfico e crimes relacionados às drogas em geral. Dividindo responsabilidades com o Federal Bureau of Investigation (FBI), é o único órgão dos Estados Unidos encarregado de investigações do narcotráfico no exterior.
Esta declaração de cooperação é mais uma amostra do reconhecimento da atividade da PRF por agências internacionais, se juntando com o termo de cooperação já assinado com a polícia norte-americana de Imigração e Alfândega (Immigration and Customs Enforcement – ICE), esta com foco no combate aos crimes de tráfico de pessoas, contrabando, falsificações, crimes contra propriedade imaterial, entre outros.
Além disso, a assinatura do termo de cooperação representa o esforço da instituição em articular parcerias e intensificar a cooperação internacional, um dos objetivos estratégicos da PRF previsto no Plano Estratégico do órgão para o período 2012 – 2020. Agora é torcer para que essa parceria proporcione a sociedade bons resultados, obtidos por meios justos.
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