Recentemente, tem-se tornado uma recomendação frequente, por parte dos nutricionistas, que o consumo de leite integral seja substituído pelo do tipo semidesnatado a partir da idade adulta, o que seria mais adequado em termos nutricionais.
Segundo os especialistas, tal medida ajudaria a controlar algumas doenças com o avançar da idade. Para a nutricionista Patrícia Cruz, não se deve fazer da troca uma regra, mas ela acredita que a sugestão é uma boa maneira de tentar evitar a ocorrência de algumas doenças crônicas como a obesidade, dislipidemias, diabetes mellitus, hipertensão e outras.
Patrícia lembra que o leite integral é rico em gordura, enquanto o semidesnatado tem um teor menor. Em relação à quantidade de gordura presente no leite, existem três tipos de produtos mais conhecidos no mercado que são distribuídos, comercializados e consumidos atualmente: o leite integral, o leite semidesnatado e o leite desnatado, que é também conhecido como leite magro.
Patrícia lembra-nos que a quantidade diária de gordura ingerida pode fazer mal à saúde e que em relação ao leite, uma boa medida são dois a três copos por dia. A nutricionista explica ainda que há fases da vida em que o leite é mais essencial. “Durante a infância, adolescência, gestação e lactação os requerimentos de cálcio são maiores. O tecido ósseo está em pleno crescimento e, por isso, as exigências são maiores. Mas, em todos os ciclos da vida o cálcio é essencial.”
O leite é fonte de proteínas e cálcio, que é o principal nutriente responsável pela mineralização óssea, isto é, a manutenção da saúde dos ossos ao longo da vida. Além disso, alguns estudos mostram uma relação entre o consumo de cálcio com a melhora no controle da pressão arterial e do peso corporal.
Mas atenção: devido à sua importância para o funcionamento do nosso organismo, a troca ou a retirada do leite integral precisa ser acompanhada por um especialista.
Fotos: Reprodução.