Uma empresa a fim de empreender e fazer negócios no Brasil leva, em média, 83 dias para formalizar e implantar legalmente o empreendimento. Estamos na 116ª posição de uma lista de 120 países com maior celeridade na abertura de empresas. Tanta burocracia afugenta empresários que querem sair da informalidade e até mesmo associar-se aos sindicatos patronais.
Na busca pela desburocratização, a solução encontrada pelo Planejamento Estratégico do Conselho Temático de Micro e Pequenas Empresas (Conpem) da FIEC é a implementação da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim).
A Redesim é um sistema integrado que permite a abertura, fechamento, alteração e legalização de empresas em todas as juntas comerciais do Brasil, simplificando procedimentos e reduzindo a burocracia ao mínimo necessário. A ferramenta fará a integração de todos os processos dos órgãos e entidades responsáveis pelo registro, inscrição, alteração e baixa das empresas, por meio de uma única entrada de dados e de documentos, acessada via Internet.
Para falar sobre os benefícios desse instrumento para empresas, Estado e municípios, o superintendente estadual do Sebrae Ceará, Joaquim Cartaxo, foi o convidado da reunião do Conselho realizada na tarde da última terça-feira (5), na sede da FIEC, em Fortaleza.
Na oportunidade, o superintendente estadual do Sebrae Ceará, esclareceu que um Subcomitê Estadual para Gestão da Rede Simples coordena a implantação da simplificação e desburocratização da abertura, alteração e baixa de empresários e pessoas jurídicas. O Sebrae preside esse subcomitê e a Junta Comercial integra os processos.
O diretor técnico do Sebrae Ceará, Alci Porto, reforça que a documentação de registro está sendo realizada pela Rede, que está integrando os sistemas de diversos órgãos públicos para que o empresário não precise mais ir em vários locais físicos para expedição dos documentos. Basta ir a um local só, no caso a Junta Comercial, e de forma eletrônica.
Fotos: Reprodução.