Fortaleza já está entre os cinco destinos turísticos nacional mais buscados pelos brasileiros durante o inverno e agora também está entre as dez cidades mais visitadas por turistas estrangeiros no Brasil, que buscam por negócios, eventos e convenções. Os dados são da pesquisa Demanda Turística Internacional, divulgada na última quarta-feira (20).
Segundo o levantamento, a capital cearense ocupa a 9ª posição. A cidade mais visitada é São Paulo (SP), seguida do Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG).
Para o secretário de Turismo de Fortaleza, Erick Vasconcelos, “Fortaleza ainda tem uma pequena fatia do mercado do Turismo de Negócios, se comparado às megalópoles Rio e São Paulo. Porém, ainda assim,estamos à frente de várias grandes cidades e capitais. Somos a 7ª capital, a 9ª cidade do País a receber turistas estrangeiros que buscam negócios”.
Para obter esse resultado a pesquisa ouviu 35.133 turistas estrangeiros, em 16 aeroportos internacionais, que representam mais de 99% do fluxo internacional aéreo, e 10 fronteiras terrestres, que representam cerca de 90% do fluxo internacional terrestre.
Conforme a Infraero, em 2015, Fortaleza recebeu 107.631 desembarques internacionais. O gasto médio per capita do turista de negócios é de US$82,48 dólares, com permanência média de 14,7 pernoites. Enquanto o turista de lazer gasta em média US$67,12 dólares, com permanência de 11,6 dias. No mesmo período, o Brasil recebeu 6,3 milhões de estrangeiros.
Os meios de hospedagem mais utilizados por esse grupo são os hotéis e resort (56,3%) seguido por casa alugada (23,2%) e casa de amigos e parentes (9,5%). Para chegar ao País, 84,2% utilizaram a via terrestre e 38,8% de avião.
Os meses de janeiro, fevereiro e dezembro compõem o período de alta temporada para o turismo internacional no Brasil. O mês de janeiro de 2015 concentrou mais de 14,5% do movimento de todo o fluxo estrangeiro.
Ainda conforme a pesquisa, os principais países emissores de turistas ao Brasil são: Argentina (33%), Estados Unidos (9,1%), Chile (4,9%), Paraguai (4,8%) e Uruguai (4,2%).
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