Geralmente, escutamos músicas de acordo com nosso humor, certo? Quando estamos felizes, adoramos colocar no último volume aquela música bem animada, bem para cima!!! Quando estamos apaixonados, as canções românticas fazem sucesso na nossa playlist, cheia de corações e beijinhos… E quando estamos meio deprimidos, sempre rola aquela canção dor de cotovelo que é para a dor doer ainda mais forte… #QuemNunca?
E dentre essas canções tristes, mal a que te deixa mais para baixo? Será que existe mesmo esse negócio de “canção mais triste do mundo”? Pois saiba que existe sim! E sabe o porquê dela ser considerada assim? Por que ela já foi associada a vários suicídios ao redor do mundo…
A tal “música mais triste do mundo” é uma composição húngara e traz em si, como era de se esperar, uma história muito triste. “Gloomy Sunday”, algo como “Domingo Sombrio”, foi composta por Rezso Seress. Como muitos compositores, ele precisava batalhar bastante para viver só de música, quando sua namorada o deixou, em 1933, ele ficou muito deprimido. Assim ele compôs a canção bem triste. A canção chegou a fazer certo sucesso, mas logo veio a derrocada.
Ao ser associada a suicídios, ela foi proibida na Hungria e em vários países do mundo. Billie Holliday chegou a fazer uma versão nos EUA, que também foi censurada. Seress nunca mais conseguiu em placar outro hit. Durante a Segunda Guerra ele foi preso e enviado a um campo de concentração, de onde conseguiu fugir. Passou a viver clandestinamente em circos, trabalhou com teatro, tentou voltar com a ex-namorada… Mas nada deu certo. E ele mesmo acabou tirando a própria vida em 1968.
Ainda hoje a canção traz a pecha de “música mais triste do mundo” por continuar sendo associada a suicídios. Ela chegou a ser transformada em enredo de filme, mas adivinhem? Também não foi o maior sucesso de bilheteria. Confiram abaixo a versão de Billie Holliday para a canção e… por favor, nada de pensamentos suicidas, ok?
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E então, concordam com a ideia de que essa é a “música mais triste do mundo”?
Fotos e vídeo: Reprodução
