A partir de 2018, o consumidor poderá pagar menos por energia elétrica fora do horário de pico. Isso porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o cronograma para a adoção de preços diferentes de energia, de acordo com o horário de consumo.
Com as novas regras, nos dias úteis o preço da energia poderá ser dividido em três horários: ponta, intermediário e fora de ponta. As faixas variam de acordo com a distribuidora. O horário de ponta, que terá a energia mais cara, terá duração de três horas, na parte da noite. A taxa intermediária será uma hora antes de uma depois do horário de ponta. Nos feriados nacionais e nos finais de semana, o valor é sempre fora de ponta.
Segundo informações da Aneel, com a mudança passará a existir a tarifa branca, que deverá estar disponível para as novas ligações e com unidades que consomem mais de 500 quilowatts-hora (kWh) por mês. Em um prazo de 12 meses será oferecido para unidades com média anual de consumo superior a 250 kWh por mês e, em até 24 meses para as demais unidades consumidoras.
Atualmente, existe apenas a tarifa convencional, que tem um valor único cobrado pela energia consumida e é igual em todos os dias, em todas as horas. A tarifa diferenciada não valerá para os grandes consumidores, como as indústrias, nem para quem é incluído na tarifa social de energia elétrica.
Mas atenção! Para aderir à tarifa branca, os consumidores precisam formalizar sua opção na distribuidora, e quem não optar por essa modalidade continuará sendo cobrado pelo sistema atual. Também será preciso instalar um novo tipo de medidor de energia elétrica, e os custos da troca serão de responsabilidade da distribuidora.
A mudança está prevista apenas para 2018, mas bem que já poderiam antecipá-la, não é mesmo?
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