O mês de outubro marca o Dia das Crianças, de Nossa Senhora Aparecida, do Professor e também o Dia do Empreendedor. Comemorado na última quarta-feira (5), este ano a data foi festejada por mais brasileiros e, principalmente, brasileiras.
A quantidade de pessoas entre 18 e 64 anos de idade que estão apostando em um negócio próprio atingiu 39,3% da população em 2015, um aumento de 4,9 pontos percentuais em relação ao ano anterior, de acordo com o relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que avalia anualmente o surgimento de novos empresários em 108 países.
A pesquisa começou a ser feita, com o apoio do Sebrae, há 14 anos, desde então este é o maior percentual de empreendedorismo já registrado no País. Outro destaque é o recente avanço da presença feminina nos negócios. Se, no total, o percentual de mulheres empreendedoras (36,4%) é inferior ao de homens (42,4%), entre as pessoas que estão neste momento preparando-se para abrir um negócio a diferença é mínima – 20,3% das mulheres entre 18 e 64 anos estão prestes a começar um empreendimento, contra 21,6% dos homens da mesma faixa-etária.
Moda, culinária e artesanato são as principais apostas de negócio próprio para mulheres que se tornam microempreendedoras individuais e trabalham dentro da própria casa. E, independentemente do gênero, a situação econômica do País tem empurrado cada vez mais pessoas a sobreviver por conta própria ao invés de esperar por um emprego que talvez não venha.
Em todo o Brasil, são hoje cerca de 10 milhões de trabalhadores informais, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). A quantidade de trabalhadores sem carteira de trabalho assinada tem crescido nos últimos meses. No início deste ano, eram 9,7 milhões.
A tendência é de que o número de trabalhadores informais continue crescendo ao longo dos próximos meses, sobretudo porque o mercado de trabalho não deverá esboçar uma reação este ano e a taxa de desemprego deve parar de aumentar somente no segundo trimestre do ano que vem.
Pelo visto, apostar no negócio próprio vem sendo a solução. O que você acha?
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