Segundo uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CMN), o estado do Ceará ocupa o segundo lugar, em número de municípios que realizam ações de combate ao crack e a outras drogas. A pesquisa foi divulgada ontem (8) e ela mostra que, dos 117 municípios pesquisados, 69 informaram possuir ações de combate às drogas. A pesquisa mostra também que, em todos os estados, municípios também fazem campanhas de combate às drogas, mesmo que não exista um programa institucionalizado com esse objetivo.
O Rio Grande do Sul foi o estado que apresentou o maior número de iniciativas de combate ao crack e outras drogas, proporcionalmente ao número de municípios. O estado que menos realiza ações é o Amapá. Em relação aos recursos destinados às campanhas e atendimento aos usuários de drogas, o Ceará está em 8º lugar, e a aplicação desses recursos diminuiu no ano de 2011. Em 2010 foram investidos R$ 309 mil às políticas anti-drogas, já nesse ano houve uma diminuição desse investimento para R$ 247,5 mil.
De acordo com a pesquisa da CMN, os municípios cearenses que apresentaram maiores problemas com o crack e outras drogas são: Aquiraz, Eusébio e Iatitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), além de Apuiarés, Umirim, Irauçuba, Miraíma, Massapê, Cariré, Russas, Banabuiú, Iguatu e Nova Olinda. Dos 117 municípios do Ceará pesquisados, 24 informaram ter Centro de Apoio Psicossocial (Caps), totalizando 263 profissionais, e 12 tem programas de combata ao crack e outras drogas. As principais ações desenvolvidas são: prevenção ao uso e consumo de drogas, a mobilização e orientação a população e a realização de estudos e pesquisas.
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