Há muito tempo que o interesse pela moda já não é preferência apenas das mulheres. Cada vez mais, os homens estão se preocupando com a sua aparência e imagem. Fato que vem fazendo com que o mercado da moda masculina evolua a cada dia. E para quem ainda pensa que a moda masculina está apenas pegando uma carona mais espaçosa nos lançamentos das marcas, chegou a hora de rever conceitos.
Segundo um recente estudo divulgado pelo Sebrae, até 2017 o mercado nacional de moda masculina irá movimentar US$23 bilhões. Esse montante coloca o País como o maior mercado de vestuário da América do Sul, com faturamento aproximado de US$42 bilhões em vendas.
Ainda de acordo com a pesquisa, no Brasil o setor cresceu 44% entre 2007 e 2012, se destacando como um nicho com alto potencial de faturamento tanto para pequenos quanto para grandes empreendedores.
De olho nessas oportunidades, os investimentos dos grandes eventos de moda – como o São Paulo Fashion Week – e das principais mídias se mostram cada vez mais voltadas a esse universo, oferecendo lugar de destaque para revelar as principais tendências do momento.
No mercado de moda casual, a expectativa é um interesse maior em produtos básicos, como jeans, camisas, bermudas e camisetas. Já no setor luxo, itens de alfaiataria como paletós, calças e gravatas com tecidos e cortes diferenciados demonstram grande possibilidade de desenvolvimento.
→ O perfil do consumidor
De acordo com o Sebrae, o comportamento de compra do consumidor masculino indica que ele adquire roupas que transmitem seu estilo de vida. Quando vai às compras, o homem:
– É prático, racional e objetivo, unindo agilidade e praticidade;
– Tem frequência. Adquire pelo menos uma peça nova a cada três meses;
– Procura conhecer os produtos antes. Pesquisa opiniões na internet antes mesmo de perguntar à família e aos amigos;
– Dá preferência para o estilo básico;
– Adquire produtos online e tem o hábito de registrar sua opinião na rede;
– Tem fidelidade às marcas que usa e não costuma arriscar-se em novidades;
– Valoriza a qualidade aliada a um preço acessível;
– Considera a funcionalidade do produto;
– Prefere roupas e acessórios que transmitam sua identidade.
O estudo do Sebrae também afirma que apesar das mulheres ainda serem fundamentais na hora das compras, cada vez mais os homens estão fazendo pesquisas na Internet antes de se decidirem por uma peça.
Por fim, pode-se destacar que esse potencial não está restrito apenas a classes sociais mais elevadas. De fato, o mercado tem criado espaço para produtos aos mais diversos públicos, tanto com artigos de luxo quanto mais populares.
Para quem está pensando em empreender, chegou a hora de pesquisar mais sobre este universo de forma mais abrangente para que todas as oportunidades sejam bem aproveitadas, concorda?
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