Ela remonta aos tempos da escravidão, mistura música, luta e, provavelmente, foi criada pelos negros escravos aqui no Brasil. É claro que estamos falando da capoeira! Presente em todo o território nacional e em mais de 150 países, essa arte atravessou diversas fases, preconceitos, inúmeras adversidades, sendo até considerada uma prática ilegal e proibida. No entanto, hoje a capoeira é muito respeitada e para incentivar, divulgar e resgatar a sua importância, o Centro Dragão do Mar promove, na próxima quarta-feira(07), mais um Debate com Ginga. Nesta edição, o tema é “Prevalência de Lesões Muscolosqueléticas em Praticantes de Capoeira”, com participação de Paulo Camelo, educador físico especialista em Avaliação e Prescrição do Treinamento Personalizado.
Realizado uma vez por mês no Auditório do equipamento gerido pela Secretaria de Cultura do Estado, o projeto proporciona discussões de temáticas que se relacionam com a capoeira, promovendo oficinas e vivências de manifestações afro-brasileiras. O debate, dessa forma, possui como objetivo central a troca de saberes ao convidar pessoas oriundas de diversos setores da sociedade. “O Debate com Ginga é uma proposta de ir além dos espaços mais tradicionais da capoeira, instigando os capoeiristas a buscarem ampliar suas fontes de conhecimento e suas visões das temáticas que atravessam nossa arte”, como afirma Luciano Hebert, corda marrom do Grupo Capoeira Brasil e coordenador do projeto.
Capoeira Brasil
O Grupo Capoeira Brasil, fundado em 1988 (ano de comemoração dos 100 anos da Abolição da Escravatura), na cidade de Niterói, pelos mestres Paulinho Sabiá (RJ), Boneco (RJ) e Paulão Ceará (CE), surgiu com o objetivo de incentivar, divulgar e resgatar a cultura e a arte da Capoeira, valendo-se desse instrumento como um meio de transformação e incentivando os praticantes a se tornarem cidadãos melhores e mais críticos.
Serviço:
Debate com Ginga
Dia 7 de dezembro de 2016, às 19h, no Auditório do Dragão
Evento Gratuito.
Fotos: Reprodução