Estamos a poucos dias do Carnaval e muita gente já fez a programação para muita diversão. No entanto, nem só de marchinhas, serpentina e fantasias se faz uma das maiores festas do País. Neste período, centenas de pessoas são acometidas por males como viroses respiratórias, conjuntivites, hepatites e mononucleose – conhecida popularmente como a doença do beijo.
Embora a expectativa de pular atrás dos trios elétricos ou descansar nas praias ou no campo seja um momento apoteótico para muitos, é preciso ter atenção com a saúde. Para ajudar na preservação do bem estar durante esta época, o Pátio Hype listou quatro das doenças mais comuns no Carnaval. Confira:
♦ Conjuntivite
Durante o período do Carnaval há um maior número de casos da doença, devido ao aumento do contato com diversas outras pessoas, muitas das quais previamente infectadas. Além disso, as altas temperaturas – os raios ultravioletas baixam a imunidade – e a falta de cuidado com a higiene das mãos, que são levadas sujas aos olhos, proporcionam o desenvolvimento da conjuntivite.
♦ Herpes e Mononucleose
Ente as doenças mais comuns no Carnaval estão o surgimento de patologias relacionadas ao beijar, como mononucleose e herpes. Na maioria das vezes, não há como ter certeza de que a pessoa que vai ser beijada tenha a doença, mas observar os pequenos detalhes é sempre bom.
Feridas e vesículas (bolhas com líquido) são sintomas de algumas delas. É importante ressaltar que não é sempre que os sintomas aparecem, tornando mais difícil a identificação de problemas. O jeito é escolher quem vai beijar e ter bom senso.
♦ Hepatite A
No Carnaval, umas das principais formas de contágio é compartilhar utensílios. Se a pessoa estiver com o vírus, o indivíduo que beber no mesmo copo, por exemplo, pega a doença. Outra forma pela qual a hepatite A pode ser transmitida é consumir alimentos e bebidas contaminados. Médicos alertam que nas praias é comum haver comida contaminada pela falta de saneamento adequado. Por isso, é importante saber se a procedência do que será consumido é segura.
♦ DST’s
A sensação de liberdade típica do Carnaval, associada ao consumo excessivo de álcool, também aumenta as chances de contrair hepatite B e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), dentre elas a Aids e o papilomavírus humano (HPV). Por isso, o uso do preservativo é imprescindível. No caso do HPV, porém, a camisinha não garante 100% de proteção, pois as lesões podem ser microscópicas.
Muitas vezes, as lesões são imperceptíveis ou ficam em locais nos quais o indivíduo não dá muita atenção, como o períneo — esclarece os infectologistas. Nesse caso, o ideal é diminuir o número de parceiros.
É importante ressaltar que a ocorrência desses males é fruto da combinação entre as costumeiras aglomerações, a brincadeira dos muitos beijos e a falta de descanso e de alimentação correta durante a festa – o que provoca a diminuição da imunidade do organismo.
Portanto, se você pretende aproveitar ao máximo a famosa mistura do Carnaval: muito samba, suor, cerveja e, claro, muita sedução, é importante não descuidar da saúde e ficar atento as formas de contágio dessas doenças mais comuns no Carnaval.
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