Sexta-feira, 28 de abril de 2017, dia em que diversos setores da sociedade civil brasileira estão aderindo a uma greve geral contra reformas do governo de Michel Temer. A paralisação foi convocada por oito centrais sindicais: CUT, UGT, CTB, Força Sindical, CSB, NCST, Conlutas e CGTB. Juntas, elas representam mais de 10 milhões de trabalhadores. Além de centrais opositoras ao atual governo, como a CUT, ligada ao PT, a paralisação contará também com aquelas tidas como aliadas de Michel Temer, como a Força Sindical.
Também estão a favor da greve as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, ambas do campo da esquerda, que surgiram para lutar contra o impeachment de Dilma Rousseff. Pesa a favor do movimento também a pressão de diversos setores da Igreja Católica.
A reforma trabalhista foi aprovada na noite da última quarta-feira (26), com 296 votos favoráveis e 177 contrários. O texto seguirá para o Senado, onde as centrais sindicais apostam em Renan Calheiros (PMDB-AL) para barrar as mudanças drásticas feitas na Consolidação das Leis do Trabalho.
Em diversas ocasiões, Temer disse que as reformas são necessárias para o País voltar a crescer e retomar a geração de empregos. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, chegou a dizer que sem a reforma da Previdência o Brasil pode “quebrar”. Sobre a reforma trabalhista, Temer tem dito que é necessário modernizar as normas que regem as relações de trabalho. 
Saiba mais:
A paralisação massiva desta sexta-feira ocorrerá quase 100 anos após a primeira greve geral da história do País, ocorrida em julho de 1917 e capitaneada por organizações operárias de inspiração anarquista. Em 1996, uma greve geral contra as privatizações propostas pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso mobilizou cerca de 12 milhões de pessoas. A mobilização de hoje promete afetar serviços essenciais para a população, como o transporte urbano, por exemplo.
E você, é a favor da greve geral convocada para esta sexta-feira? O Pátio Hype quer saber…
Fotos: Reprodução.
