Se há 59 anos nascia Madonna, a Rainha do Pop mundial, há 40 anos, também no dia 16 de agosto, o mundo perdia o seu eterno Rei do Rock. Elvis Presley faleceu em 1977 e deixou milhares de fãs saudosos, ainda hoje, do seu ritmo e do seu estilo incomparável de cantar e dançar.
Porém,o que pouca gente sabe é que, no dia da morte do Rei, segundo o site da BBC, um brasileiro pode estar perto do ídolo. Infelizmente de uma maneira triste e até meio macabra. Mas sim, durante a necropsia de Elvis Presley foi quando um jovem médico brasileiro pode realizar seu sonho de conhecer o Rei.
Raul Lamim era um médico que estava fazendo sua residência no Baptist Memorial Hospital, na cidade de Memphis, nos Estados Unidos. O jovem estava empolgadíssimo porque Elvis Presley iria fazer um show em um local próximo, e ele poderia assistir. Enquanto a data da apresentação não chegava, o mineiro, de Juiz de Fora, continuava tocando sua residência médica.
Porém, de acordo com a BBC, no dia 16 de agosto, ele se preparava para ir embora quando uma enfermeira pediu que ele esperasse. Haveria uma importante trabalho a ser feito: a necropsia de Elvis Presley. “Quando ela disse que o corpo era o do Elvis, achei que estivesse de brincadeira. Mas, quando vi carros da polícia e caminhões de TV estacionando do lado de fora, não tive dúvidas: havia acontecido algo de errado”, contou ele ao site.
A morte do ídolo
Elvis Presley fora encontrado morto no banheiro de casa, também em Memphis, pela sua noiva na época. Ele sairia em breve para mais uma turnês. Os shows durariam apenas 12 dias, começando em Oregon e terminando no Memphis. Porém, o estresse e a ansiedade pelo início dos shows pareciam tirar o sono do Rei.
Entre petiscos e calmantes, pouco antes de cair na estrada para a turnê, o cantor teria dito à noiva que iria ao banheiro para ler. Horas depois, ela o encontrou morto. “O que mais chama a minha atenção, 40 anos depois, é a precocidade da morte do Elvis. Ele só tinha 42 anos. Era muito novo”, afirmou Raul. O médica conta ainda que, provavelmente, por ter caído no sono de bruços, o cantor teve dificuldades em respirar e morreu de asfixia.
Na necropsia de Elvis Presley, não foram encontradas drogas ilícitas, ao contrário do que muitos dizem. Ele tomava calmantes, remédios para dormir em excesso e antidepressivos. E mesmo que muitos fãs defendam a teoria de que “Elvis não morreu”, o médico brasileiro esteve lá para confirmar que sim.
Hoje, Raul voltou ao Brasil e continua em Juiz de Fora, onde dá aulas na universidade e se diverte com as histórias do tempo de residência. Porém, jamais esquecerá do fato de que acabou conhecendo seu ídolo da pior forma possível: na mesa de um necrotério.
Fotos: Reprodução/Acervo Pessoal/BBC