Você sabe que toda criança é uma formiguinha em forma de ser humano, isso porque quando se trata de doce, pode ter certeza que terá uma fila esperando a vez de receber uma guloseima. Mas quando se trata de legumes…Xiiii! Melhor ter uma lupa com você e já mantê-la de reserva, pois as crianças que estiverem por perto, vão se esconder nos lugares mais impossíveis de imaginar.
Claro que o Pátio Hype não poderia deixar de compartilhar com você, uma pesquisa realizada por pesquisadores do laboratório da Universidade Darkin, em que eles desempenharam uma técnica científica e psicológica com a solução para esse problema.
Papai e mamãe atentos a essa descoberta? Lá vai!
A Pesquisa
Os pesquisadores selecionaram 72 crianças e dividiram em dois grupos. O primeiro grupo recebeu um prato com 500 gramas de cenoura ralada, enquanto o segundo grupo teve seus pratos com cenouras inteiras e com a mesma quantidade. Agora vem o mais impressionante, com o tempo de 10 minutos e podendo comer o quanto quisessem, as crianças do segundo grupo, cenouras inteiras, comeram 10% a mais do que o primeiro grupo, cenouras raladas.
A explicação dos especialistas, com princípio na psicologia, é que o ser humano possui uma linha de raciocínio no cérebro que, quando se trata de alimentação, tudo aquilo que começa, tem que terminar. De acordo com a pesquisa, esse raciocínio é conhecido como “viés de unidade”. Isso mesmo, quando o ser humano começa a comer qualquer alimento por unidade, o cérebro é orientado de que esse elemento é algo único e, por isso, deve ser ingerido por completo.
Por essa razão, as crianças do primeiro grupo, que tiveram acesso a cenoura ralada, tiveram o raciocínio de que cada pedacinho consumido era algo inteiro. Ao contrário do segundo grupo que foi induzido pelo cérebro a comer a cenoura inteirinha, pois caso isso não acontecesse, seria um alimento desperdiçado.
Então, papais, mamães, titias e vovós a dica é: ao colocar legumes no prato dos pequenos, experimentem pôr os vegetais inteiros. Afinal, esses 10% a mais, são para o bem das crianças, não é mesmo?
Fotos: Reprodução