Trazendo a cultura como uma dimensão importante para o desenvolvimento da criança, o Plano de Cultura Infância do Ceará foi sancionado na última terça-feira, 12/9, pelo Governador do Ceará, Camilo Santana. A ferramenta de planejamento estratégico construída a partir de um amplo debate do Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura (Secult) com a sociedade, traça uma política em metas, entre garantia de que os municípios terão espaços públicos, como praças, parques e outros, dotados de infraestrutura voltada para o acolhimento de atividades de Cultura Infância.
O Plano também traz como meta a criação do Programa Estadual Cultura Viva para a Infância, através de ações como a instituição de Pontos de Cultura Infância para a promoção de ações culturais, em suas distintas manifestações e linguagens, e intercâmbio entre comunidades e crianças, e o estímulo à produção e à participação cultural de crianças e a realização de interações culturais entre bairros e distritos na mesma cidade e entre regiões e municípios no Estado.
Entre outras metas estão: assegurar a transmissão dos saberes e fazeres dos Mestres da Cultura às crianças; realizar mapeamento das expressões e manifestações relacionadas a cultura e infância em 100% dos municípios cearenses; criar um programa de formação permanente de Cultura Infância para Artistas, Gestores, Comunicadores, Agentes Culturais, Professores, Educadores e interessados; e apoiar instituições e espaços culturais que desenvolvam atividades com e para crianças.
Com o ato, o Ceará dá um passo a frente, sendo o primeiro Estado do Brasil a instituir uma lei voltada para o tema. “A lei que institui o Plano de Cultura Infância do Ceará foi amplamente discutida, aprovada pela Assembleia Legislativa do Ceará. Ela vai permitir transformar as ações em uma política pública permanente. É importante para acolher nossas crianças e o futuro do nosso Estado. Assino aqui a lei, parabenizo o Secretário de Cultura do Ceará, Fabiano dos Santos Piúba, e também a primeira dama. A partir de agora, o Plano se torna uma política”, afirma Camilo Santana.
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