3 youtubers surdos para seguir, se divertir e acabar com o preconceito

Hype do Bem|Hypeando

Já parou para pensar em quais os reais desafios que os surdos enfrentam no dia a dia? A gente aposta que não… Pois sabiam que, no Brasil, atualmente existem cerca de dez milhões de pessoas que não escutam ou ouvem apenas parcialmente. Uma grande parcela da população, não acham?

Pois bem, diante desse quadro, muita gente ainda não sabe o que fazer ou como agir ao encontrar um surdo. Quer coisa mais sem sentido do que falar gritando com alguém que não ouve? Parece esquisito, mas acontece. E quem conta histórias como essa são diversos youtubers surdos, que estão aproveitando o espaço da rede para debater preconceito, a forma como as pessoas agem ao lidar com eles, os desafios que eles enfrentam e, claro, dar umas aulinhas básicas de libras.


Um dos youtubers surdos que faz sucesso é Leo Viturinno. O jovem aborda em seu canal vários temas ligados à relação entre surdos e ouvintes, curiosidades sobre a vida de quem não escuta até questões ligadas à comunidade LGBT.

Léo começou também uma campanha chamada #YoutuberPõeLegenda, na qual pede aos outros produtores de conteúdo que coloquem legendas em seus vídeos. Uma medida aparentemente simples, mas que vai fazer com que pessoas que não ouvem possam acompanhar o material com mais facilidade.

Gabriel Isaac


Gabriel não tem medo de expôr o que pensa e nem foge das perguntas difíceis. O jovem aproveita o espaço na internet para expôr situações como as dificuldades e preconceitos enfrentadas no dia-a-dia, tudo de forma direta e bem crítica. Um de seus vídeos mais visualizados fala sobre a criação do Dia dos Surdos e o significado para a comunidade da criação de uma data assim.

Visurdo

Já pensou em como deve ser adestrar um cachorro para obedecer ordens em libras? Pois bem, um dos canais mais famosos criados por surdos na internet é o dos irmãos Taina e Andrei Borges. Os dois são surdos e, com a ajuda dos familiares os dois gravam e editam diversos vídeos.

Os temas abordados são diversos e o conteúdo é voltado para surdos e para ouvintes também. “Antes, nós nos sentíamos excluídos pelos ouvintes, mas agora não mais, estamos convivendo muito mais com eles, aprendendo o português e ensinando Libras”, explicou Tainá Borges entrevista ao HuffPost Brasil.

Fotos e vídeos: Reprodução

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