Quem nunca teve a curiosidade de assistir esses programas que mostram a rotina de caçadores do sobrenatural? São atrações como Caçadores de Fantasmas, TAPS – Ghost Hunters, Testemunha Parnormal, dentre outros. Pois bem, por mais que muitos achem que tudo não passe de montagem, há algumas histórias que são surpreendentes… Principalmente as que ocorreram com caçadores em tempos antigos, quase medievais… E separamos três delas para vocês:
Harry Price e a Paróquia de Borley
Em 1929, o investigador Harry Price tomou para si o caso da Paróquia de Borley, na Inglaterra. Segundo os moradores da região na qual ela se encontrava, o lugar era assombrado pelo fantasma de uma freira. Além disso, muitos diziam ouvir barulhos e passos vindo do local. Logo na primeira visita, Price estava entrevistando funcionários e moradores da região quando ouviu os sinos da igreja badalarem. Detalhe: eles estavam desativados há anos!
Nos meses seguintes, nas paredes do local começaram a surgir rabiscos. Todos pediam por ajuda e eram endereçados à uma mulher chamada Marianne, que descobriu-se ser a mulher do reverendo local. Quase dez anos depois, Price se mudou para o prédio e contratou uma equipe de investigadores. Pouca coisa foi registrada, mas alguns afirmaram ouvir passos e ver o fantasma de uma freira, além dos pedidos de ajuda rabiscados na parede, que continuaram.
Em 1939, a paróquia pegou fogo. Os bombeiros disseram que a causa foi uma lamparina esquecida na biblioteca. Nos escombros, o maxilar de uma mulher foi encontrado. Junto a ele, duas medalhas religiosas. Mas nunca se descobriu a quem ele pertencia. Anos depois, Price ainda viu um tijolo despencar sozinho do alto dos escombros do lugar. Ele chegou a escrever dois livros sobre a paróquia, mas ele nunca conseguiu descobrir ao certo o que se passava lá.
Rosa Maria e a fazenda Angélica
Esse caso se passou no Brasil, em 2012. A investigadora Rosa Maria foi convidada a ir até a fazenda Angélica, em Rio Claro, no interior de São Paulo. Ela declarou nunca ter sentido uma energia tão negativa quanto a de lá. O motivo? Lá viveu Guálter Martins Pereira, o barão de Grão-Mogol, famoso por sua crueldade com escravos.
Segundo Maria, em um local onde havia uma pequena represa era onde ficava o local com a pior energia. Ela descobriu que ali era onde o antigo senhor de escravos sacrificava, de forma cruel, os mais rebeldes. Ele atava seus pulsos, amarrava uma pedra em seus pescoços e os jogava na água. ao confrontar os espíritos do local, Rosa conta que o de um antigo feitor se materializou e a jogou no chão. Com a queda, Rosa fraturou o pulso.
Ela então voltou mais uma vez ao local, pedindo pela libertação das almas dos escravos que haviam sido mortos ali. O espírito do feitor então apareceu de novo e disse que só os liberava se ela bebesse a água da represa onde eles tinham sido assassinados. Ela então o fez em respeito a alma dos falecidos.
Ed Warren e o espelho de New Jersey
Falar de histórias de caçadores do sobrenatural e não citar os Warren é impossível, certo? Bom, este caso se passou em New Jersey, nos Estados Unidos. Um jovem conseguiu um espelho medieval em uma feira de antiguidades. Mas a compra não foi à toa: ele sabia que atributos paranormais eram ligados ao objeto. E de fato, com a ajuda de de entidades, ele conseguia ver o futuro refletido no espelho.
Com o tempo, ele começou não apenas a ver, mas também obteve a capacidade de interagir r modificar o que estava por vir. E passou a fazer uso do espelho para se vingar de seus inimigos. mas o poder lhe custou caro. O jovem passou a deixar de dar as oferendas às entidades que o ajudavam, e passou a ser perseguido por elas. Sua vida virou um caos e ele passou a ser perseguido por espíritos. Foi aí que Ed Warren soube do ocorrido.
Ed descobriu que seria preciso fazer um exorcismo no objeto para tentar reverter todo o dano causado por ele e, assim, livrar o jovem dos espíritos que o perseguiam. Ed assim o fez. Com o sucesso do exorcismo, o jovem voltou a viver uma vida normal. Ed, por sua vez, levou o espelho que segue guardado ainda hoje no museu dos Warren.
E ainda tem gente que brinca com o desconhecido, hein?
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