Câmara, Assembleia e Senado propõem proibição das sacolas plásticas no Ceará

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O fim das sacolas plásticas comumente usadas nos supermercados, pode estar com os dias contados também no Ceará. A medida já foi adotada pelo estado de São Paulo, na última quarta-feira (25), e gerou muitas discussões, contra e a favor. Quem quiser uma sacolinha por lá, terá que pagar cerca de R$ 0,19 pelas biodegradáveis ou terá que usar caixas de papelão, de plástico, ou sacolas reutilizáveis. Em Fortaleza, o projeto 0310/2007, do vereador Guilherme Sampaio (PT), propõe a substituição por sacolas retornáveis ou biodegradáveis. No Senado, o projeto é de autoria do senador Eduardo Braga (PMDB-AM) e na Assembleia Legislativa do Estado, a proposta é de autoria da deputada Eliane Novais (PSB).

Outros estados, também fazem a mesma discussão do não uso das sacolas plásticas, e até já adotaram medidas de punição, como Goias e Pernambuco. Algumas redes de supermercados já colocaram, por conta própria, a medida em ação. Para o vereador Guilherme, “a lei estabelece algumas exceções de utilização como quando transportam produtos que percam água ou os vendido a granel. As embalagens originais das mercadorias também não estão incluídas”.

O secretário-executivo da Associação Cearense de Supermercados (Acesu), Carlos Brito, acha positiva a retirada das sacolas por conta dos riscos causados ao meio ambiente devido à decomposição que leva séculos. Mas salienta que a produção de sacolas biodegradáveis não atende as demandas, e fala do custo elevado do produto. Uma longa discussão ainda vai rondar às rodas de conversa “informais” da população e os púlpitos dos Plenários, o consenso, é que o planeta não suporta mais tanta poluição gerada aos montes por utensílios, como às sacolas, que deveriam só facilitar a nossa vida, mas que de contra partida destroem a vida do ecossistema.

 

Foto: Reprodução

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