Chegamos ao quarto e penúltimo dia da SPFW N50 e nossa cobertura do evento segue completíssima trazendo todos os detalhes dos desfiles que estão acontecendo nesse formato 100% digital da fashion week paulista. Já te contamos tudo o que rolou no primeiro, segundo e terceiro dia de evento. Vem conferir com o Pátio Hype como foi o line-up do quarto dia da Semana de Moda de São Paulo.
1 – MARTINS estreia na SPFW N50
Essa é uma coleção para quem não tem medo de ser maxi, do exagero! A Martins abusa dos volumes, das estampas, do movimento, das texturas, dos acessórios, pedrarias… E acaba tudo se encaixando tão perfeitamente bem que gera um desejo instantâneo de vestir aquelas roupas e dançar a música do vídeo. “Tive muitos pedidos cancelados no começo da pandemia e percebi que não podia depender exclusivamente de multimarcas”, disse ele, em entrevista à ELLE, na época do debut de seu novo e-commerce.
E se você, assim como nós, já criou aquela relação de itens de desejo durante a apresentação de quase seis minutos aconselhamos a dar uma conferida no site da marca, as coleção que marca sua estreia na SPFW N50 já está quase toda por lá!
2 – CA.CE.TE
A CA.CE.TE decidiu apostar no carro chefe da marca. “Passamos por um período muito delicado, não queríamos desistir, mas é óbvio que isso passou pela cabeça”, diz Raphael Ribeiro. “Pensamos no que estávamos fazendo com a marca e o que faríamos daqui para frente. Ficou claro que, para continuar, precisávamos focar no que fazemos melhor”, continua ele.
Não há nada de estranhável na apresentação. O casting é diverso e formado por pessoas que compartilham do universo da marca mineira. O vídeo de pouco mais de dois minutos exibe cenas do cotidiano, desde as mais banais até as mais íntimas, e mostra que o underwear está presente em todas elas.
3 – MODEM
A Modem nos apresenta uma coleção madura, cheia de personalidade e que se conecta aos anseios da mulher contemporânea. E tudo isso é resultado de muitas reflexões geradas por conta do contexto pandêmico que estamos vivendo. O tempo domina a narrativa do vídeo e torna tudo mais humano e sensível. “Sempre existiu essa ideia de uma moda atemporal, com design autoral, produtos de qualidade e que reforce a indústria nacional”, comenta o estilista André Boffano.
As roupas trazem a geometria característica da marca, o couro muito bem trabalhado, texturas e um design autoral. O DNA da Modem está 100% presente na coleção apresentada no SPFW N50!
4 – A performance da ÃO na SPFW N50
A ÃO sempre se preocupa em explorar ao máximo suas performances, a marca já tem histórico no evento por isso. A roupa não é protagonista, é só mais um veículo na função de entregar a mensagem ao espectador, cabe a gente ser capaz de decodificar tais signos.
O sportswear, ou athleisure, ganha pontos de cores e estampas (assinadas pela Gansho) e a modelagem se aproxima do corpo. A beleza do “desfile” traz para a SPFW N50 algo bem desconstruído e natural.
5 – AMAPÔ e seu denim na SPFW N50
A AMAPÔ resolveu colocar o seu denim pra jogo na SPFW N50! A marca traz o seu famoso jeans para uma performance dançante e com aroma de mistério. O tecido foi reciclado e reaproveitado de temporadas passadas, estoque ou fornecedores comprometidos em produzir o denim com mínimo de impacto na natureza. A coleção traz de tudo: top, calça, saia, vestido, blusão, jardineira, colete… E algumas delas ainda trazem um toque especial de ninguém menos que Dudu Bertholini. A fluidez dá o norte das peças, animal de contas o corpo precisa estar livre para dançar!
6 – FREIHEIT
A FREIHEIT uma coleção bem madura e com um conceito bem fechado. Podemos ver um flerte do workwear com o athleisure, que toma conta da maior parte das peças. Um ponto interessante a observar é como há dois caminhos meio que opostos e bem demarcados por todo o decorrer do desfile. As roupas começam com um off-white quase que cintilante, ganham cores vibrantes na metade e lá pelo finalzinho se aprofundam no preto. Já os tecidos começam rígidos, estruturados e vão ganhando mais fluidez e movimento conforme a apresentação vai acontecendo. O minimalismo domina toda a coleção, tanto que só vemos uma estampa randômica aplicada nas últimas peças da do desfile.
7 – LINO VILLAVENTURA
É difícil assistir um desfile do LINO VILLAVENTURA e não pensar imediatamente em festa. Ainda mais no contexto que estamos vivendo, a vontade de colocar o bloco na rua é imensa! Hehehe. O estilista, como sempre, abusa de todos os excessos possíveis, tem volume, mix de tecidos e estampas, combinações de rendas, brilhos e muito movimento. A narração climática na voz de Ney Matogrosso traz um tom de superação para a apresentação, é como se nos falasse que aquela luz no fim do túnel é uma grande festa, a celebração por superarmos esse período tão distópico.
Amanhã teremos o review do último dia da SPFW N50 e já estamos com saudades. Tá acompanhando os nossos resumos do evento? Compartilha com a gente o que tá achando!
Foto/vídeos: Reprodução.