Estão preparados para mais uma ótima semana, meus caros Voyeurs? Claro que sim. Mas antes, que tal dá uma conferida no que trouxemos para vocês? Conhecem Saul Seinberg? Se não, sem problemas. A Voyeur explica.
Saul Steinberg é a prova de que devemos dedicar nosso tempo às coisas que mais acreditamos. Nascido em um lugarejo romano chamado Moldávia em 1914, Saul Steinberg nunca imaginou que pudesse ser um dos mais notáveis cartunistas o século XX.
Depois de cursar um ano Filosofia e literatura na Universidade de Bucareste, Steinberg mudou-se para Milão e se inscreveu no curso de arquitetura. Mas, não recebeu tanta notabilidade enquanto arquiteto.
Em 1944, Nova York é o novo destino, mais precisamente para “The New Yorker”, Revista na qual ele ganha destaque como cartunista e finalmente o sucesso tão desejado. Em quase seis décadas, Saul Steinberg cativou leitores com sua forma ímpar de ilustrar. Os leitores consideravam seus desenhos como reportagens desenhadas.
“As palavras se comportam como personagens que sofrem experiências derivadas de seus próprios significados, como as séries incomparáveis de desenhos, nas quais a palavra doente está caída no sofá, socorro desaba de um precipício, raiva explode numa plataforma de foguetes. As palavras personagens refletem, decidem, marcham, escolhem direções, têm poder de decisão”, trecho extraído do excelente livro Formas de pensar o desenho de Edith Derdyk.
Seu trabalho se eleva pela poesia existente em cada traço.A linha ganha vida e pode ser qualquer coisa, ela não tem limites.
Confira nossa galeria:
Texto: Ludmilla Karine Dantas – equipe Voyeur Gráfico
Fotos: Reprodução