Fato x Filme: a história por trás de As Nadadoras, drama da Netflix

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As Nadadoras

Que tal segundar com uma história real super emocionante e inspiradora – e que virou até filme da Netflix? Agora em novembro, o longa As Nadadoras estreou na plataforma de streaming e rapidamente ficou entre os conteúdos mais vistos por algumas semanas. E hoje a gente vai contar para vocês o que ocorreu na vida real com as personagens deste filme, olha só:

As Nadadoras retrata a história de Yusra Mardini (Nathalie Issa). Durante uma competição na cidade de Damasco, a jovem vê o ccentro olímpico em que treinava ser completamente destruído após uma série de bombardeios causados pela Guerra Civil na Síria. Diante disto, ela resolve deixar o país com sua irmã, Sara (Manal Issa). Mas o caminho até chegar na Alemanha não será fácil. E, após enfrentar diversos perigos, elas acabam sendo descobertas por um treinador alemão chamado Sven (Matthias Schweigöfer), que muda completamente a vida das duas.

A história real de As Nadadoras

O longa é uma cinebiografia de Yusra Mardini. Para quem não lembra, a jovem comoveu o mundo nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Na ocasião, ela participou como representante da primeira Equipe Olímpica de Refugiados do COI (Comitê Olímpico Internacional), vencendo sua bateria nos 100m borboleta.

Yusra nasceu na Síria, onde treinava natação assim como sua irmã, Sara. As duas eram jovens promessas do esporte, com Yusra representando seu país aos 14 anos de idade no Campeonato Mundial de Natação, em 2012. No entanto, para fugir dos horrores da Guerra Civil na Síria, país do Oriente Médio, ela deixou tudo para trás em 2015 e partiu. Primeiro elas fugiram para a Turquia, onde subiram em um barco com destino a Grécia. Contudo, a embarcação começou a afundar e coube às irmãs empurrá-lo em mar aberto. Eventualmente, as duas conseguiram chegar a Alemanha, onde obtiveram ajuda e ganharam asilo.

As Nadadoras

Foi lá que elas foram descobertas por Sven, que resolveu investir no treinamento de Yusra. Treinando junto à seleção alemã de natação, na cidade de Hamburgo, ela conseguiu avançar e, por isso, recebeu o convite para integrar a Equipe Olímpica de Refugiados do COI. Ela também foi nomeada a mais jovem Embaixadora da Boa Vontade do Alto Comissariado da ONU para Refugiados, em abril de 2017.

E quem quiser se inspirar mais com a história dessa mulher, não deixe de assistir a As Nadadoras, na Netflix.

Fotos e vídeo: Reprodução

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