20 de novembro é marcada pelo Dia da Consciência Negra, data para celebrar e relembrar a luta dos negros contra a opressão no Brasil. Inspirando-se nisso, o Museu da Cultura Cearense (MCC) e o Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE) estão com programações especiais em alusão à data.
No Museu da Cultura Cearense (MCC), a exposição “Festa, Baia, Gira, Cura” leva o público a imergir no universo das religiões de matriz afroindígenas. A exposição nasce a partir da historicização dos terreiros e dos festejos de 40 anos do terreiro de Umbanda e Candomblé Cabana do Preto Velho da Mata Escura | Ilé Àsé Ojú Oyá, localizado no bairro Bom Jardim, dirigido por Pai Valdo de Yansã, juntamente da produção artística do antropólogo, fotógrafo e macumbeiro Jean dos Anjos, que há aproximadamente vinte anos documenta a história dos terreiros de Umbanda no Ceará.
Já no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE), segue em cartaz a exposição imersiva “Terra de Gigantes”, com concepção e curadoria de Daniel Lima. Nascida das memórias dos parques temáticos, a mostra traz uma verdadeira experiência imersiva para o público. Performances, textos, músicas, entrevistas e animações compõe a imersão de perspectivas negras e indígenas no Brasil.
Dia da Consciência Negra
O Dia da Consciência Negra é importante para relembramos que a nossa sociedade foi construída por meio da escravidão. É uma data significativa, pois traz à luz questões importantes: o racismo e a desigualdade da sociedade brasileira. Relembra a luta dos africanos escravizados no passado e que reforça a importância da realização de novas lutas para tornar a nossa sociedade mais justa.
Fotos: Reprodução / Fonte: Secult e Brasil Escola