Mostrando que a tendência true crime ainda segue forte no Brasil, o Disney+ lança essa semana a produção Volta Priscila. O documentário resgata o chocante caso do desaparecimento de Priscila Belfort, irmã do mundialmente famoso lutador de MMA, Vitor Belfort. Vinte anos já se passaram desde que a jovem de 29 anos sumiu sem deixar rastros, e a família ainda espera por justiça.
A série documental Volta Priscila terá quatro episódios, e além de contar o caso de Priscila Belfort, ainda critica a atuação da polícia no caso, dando a entender que a investigação foi insuficiente. “Uma coisa que eu entendo é que a polícia insistiu unicamente em uma única linha de investigação. Isso é inaceitável, inexplicável”, declara Vitor Belfort, ex-bicampeão Peso-Meio Pesado pelo UFC.
A série conta com horas de material em vídeo cedidos pela família Belfort, além de entrevistas e depoimentos. A direção é de Eduardo Rajabally e a série documental estreia nesta quarta-feira, dia 25.
Relembre o caso de Priscila Belfort
Em janeiro de 2004, Priscila Belfort, que era servidora na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro, saiu do trabalho para almoçar, como fazia de costume. Mas algo aconteceu e ela nunca mais foi vista. Na época, Vitor Belfort despontava no Brasil e no mundo como lutador, ficando ainda mais famoso devido ao seu relacionamento com Joana Prado, ex-Feiticeira.
A família de Pricila nunca chegou a receber nenhum tipo de pedido de resgate, e muito se especulou os motivos do desaparecimento. De confusão mental ao envolvimento com drogas, várias foram as suspeitas. A polícia investigou o desaparecimento da irmã do lutador, mas não conseguiu encontrar nenhuma pista que levasse ao paradeiro da jovem, ou sequer algo que confirmasse se ela estava viva ou morta. De lá para cá, vários boatos e denúncias falsas ocorreram, mas nada que levasse a um resultado concreto.
Enquanto a polícia trabalhava com a hipótese de homicídio, a família nunca perdeu a esperança de que Priscila Belfort estivesse viva. Agora, com o lançamento do documentário, a mãe dela acredita que novas informações podem surgir e espera que quem saiba de alguma coisa crie coragem para contar à polícia.
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