Em tempos de polarização política, muita gente recorda de um dos mais terríveis e cruéis organizações de extrema direita já existentes: a Ku Klux Klan. O grupo fundado nos Estados Unidos no final do século 19 escondia o rosto para promover o racismo, a xenofobia, a homofobia e o facismo. E, em nome disso, cometeram atrocidades com aqueles que eles julgavam ser “inferiores” ou, simplesmente, por pensar diferente.
Então, para provar que definitivamente este é um capítulo da história mundial que jamais deve se repetir, confira três coisas sinistras sobre a Ku Klux Klan.
A KKK produziu um programa infantil para alimentar conceitos de ódio em crianças
Acredite, a KKK recrutava seguidores mais cedo do que se imaginava. Na década de 1070, um programa chamado Andrea Show um formato infantil para disseminar ideais racistas e de ódio, introduzindo conceitos de supremacia branca a um público jovem. Com conteúdo controverso, o programa foi uma tentativa da Klan de normalizar suas crenças entre as novas gerações. Felizmente, a tentativa de moldar a mente das crianças com ideologias não se popularizou e o programa durou pouco tempo.
A Ku Klux Klan não era um grupo unificado
Ao contrário do que se pensa, a KKK não era um grupo só. Na verdade, ela era uma reunião de vários grupos de extrema direita, com várias facções e divisões. Com o passar do tempo, cada grupo da Klan focou em um aspecto social. Primeiro, foram os ideais de xenofobia e ultra-nacionalismo. Depois, os movimentos contra os direitos civis e a propagação do racismo, assim como a divulgação de ideologias fascistas. Assim, embora haja uma imagem geral da KKK como um grupo homogêneo de supremacia branca, na prática, é uma organização fragmentada e muitas vezes descoordenada. Mas que, infelizmente, ainda hoje possui adeptos.
Eles também tinham um acampamento de verão
Não eram só as crianças que eles queriam moldar, os jovens também. Então, para isso, a Ku Klux Klan disponibilizava um acampamento de verão onde se promoviam ideais de supremacia branca e racismo. Durante esses acampamentos, atividades como passeios, jogos e aulas eram combinadas com palestras sobre a história da Klan e doutrinas racistas. O objetivo era criar um senso de identidade entre os jovens, reforçando valores de ódio e segregação. Os acampamentos buscavam normalizar essas crenças, utilizando um ambiente familiar e divertido para influenciar as mentes das novas gerações, muitas vezes em locais isolados e controlados pelos membros da Klan.
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