
Quem disse que missa tem que ser tudo igual definitivamente não conhece um pároco português que se tornou sensação nas redes sociais. Já ouviu falar em padre DJ? Então é hora de conhecer Guilherme Peixoto, um padre que encontrou uma forma inovadora de evangelizar. Ele usa as batidas da música eletrônica para transmitir a mensagem de Deus!
Assim como vários padres, Guilherme Peixoto sempre sentiu o chamado para o sacerdócio. Ainda jovem, ele ingressou no seminário. Contudo, a paixão pela música eletrônica também pulsava em seu coração. Então, ele descobriu uma forma de unir as duas vocações: a de padre e a de DJ.

Como o padre Guilherme se tornou DJ
Ordenado padre em 1999, atualmente, o padre Guilherme Peixoto é sacerdote da arquidiocese de Braga, em Portugal. Além disso, ele também atua em outras duas paróquias: a de São Tiago de Amorin e a de São Miguel de Laúndos. Paralelamente ao seu trabalho como evangelizador, ele fez um curso de DJ, pois para ele, a música é uma linguagem universal. Assim, ela transcende barreiras culturais e religiosas. Ademais, ele usa a música para criar um ambiente de alegria e celebração.

Segundo a agência de notícias Reuters, em 2019, o padre Guilherme foi até o Vaticano, onde pediu para o Papa Francisco abençoar seus fones de ouvido. E, desde então, começou a ganhar fama de Padre DJ. O nome do pároco começou a se espalhar nas redes sociais ainda durante a pandemia. Na época, aos domingos, pela noite, o sacerdote fazia uma live com suas músicas favoritas. O resultado foi um sucesso quase que instantâneo entre os fiéis.
Show histórico no Rio de Janeiro
Em janeiro de 2025, o padre Guilherme fez uma apresentação histórica no Rio de Janeiro. O evento aconteceu aos pés do Cristo Redentor, famoso cartão-postal da cidade, para anunciar o festival Juventude pela Paz. Ele tocou para uma multidão de fiéis e apreciadores da música eletrônica, e nem precisa dizer que a apresentação viralizou nas redes sociais, certo?
A “rave católica” reuniu milhares de pessoas e teve até música brasileira no set. A escolhida foi “Trem-bala”, de Ana Vilela, uma das favoritas do pároco. “Que música maravilhosa. Emociono-me sempre que toco a mesma. A eles a minha gratidão por poder partilhar um grão do seu enorme talento na pista de dança. Quem sabe um dia tenha a oportunidade de preparar um set de música eletrônica feito exclusivamente com música de alguns dos grandes mestres e artistas brasileiros”, escreveu ele em uma postagem em seu perfil no Instagram.
Além disso, o padre DJ também tocou outros “hits”, como o hino popular do Rio de Janeiro, “Cidade Maravilhosa”, a Oração de São Francisco, entre outras canções religiosas.
E aí, iria para uma rave dessas?
Fotos e vídeos: Reprodução