Atração fatal: conheça as fêmeas que devoram seus companheiros após o acasalamento

entretenimento
romance fatal

Muitas mulheres sonham com o famoso “até que a morte nos separe”. Mas sabia que na natureza, algumas fêmeas levam isso tão a sério que, para evitar qualquer traição, preferem devorar seus parceiros? Brincadeiras à parte, esse romance fatal é uma estratégia de sobrevivência muito eficiente, apesar de bizarra. Vamos conhecer alguns desses amantes perigosos?

Viúva-negra: quando o nome precede a fama

Essa pequena aranha definitivamente não recebeu esse nome à toa. Só que, nesse caso, é o macho que basicamente se oferece em sacrifício em troca desse amor. As aranhas da espécie são um dos poucos animais em que o macho é significativamente menor do que a fêmea. Então, para se destacar, para não ser confundido com uma presa comum, ele realiza um ritual de acasalamento complexo.

Em algumas espécies, ele chega a dar uma espécie de “cambalhota” para se jogar diretamente nas presas da fêmea após a cópula. Mas tudo isso sem um motivo: ao ser comido, ele garante mais tempo para transferir seu esperma. Consequentemente, aumentam suas chances de ser o pai da próxima geração.

A “festinha sangrenta” da sucuri-verde

romance fatal

Existe o romance fatal e existe o caso da sucuri-verde. Isso porque ela pode matar não apenas um, mas vários machos durante a cópula. Para começar, é preciso entender que a sucuri-verde é poliândrica (cadê os defensores do poliamor?), ou seja, acasala com vários machos ao mesmo tempo, em um processo chamado “bola de reprodução”. Dessa forma, diversos machos se enroscam na fêmea disputando o posto de pai dos filhotes em um processo que pode levar até quatro semanas.

Após a fecundação, a sucuri fêmea, que é naturalmente maior e mais lenta que o macho, precisa de energia extra para garantir uma gestação saudável. Então, adivinha de onde ela consegue isso? Matando e comendo uns machos com quem copulou.

Louva-deus: o romance fatal mais famoso da natureza

Sempre que se fala em fêmeas que devoram seus parceiros após a cópula, o louva-deus é o primeiro animal que vem à mente de muitos. E todo o processo é bem conhecido. Primeiro, o macho se aproxima da fêmea com todo o cuidado para o acasalamento. Contudo, durante ou logo após o ato, a fêmea, que geralmente é maior e mais forte, pode simplesmente se virar e devorá-lo.

Frequentemente, ela começa pela cabeça. Mas isso nem é o mais bizarro. Isso porque o corpo decapitado do macho pode continuar o processo de cópula. O motivo para tal ato é puramente nutritivo. Esse “lanchinho” rico em proteínas garante que a futura mamãe terá energia suficiente para produzir ovos fortes e saudáveis.

A última dança do escorpião

romance fatal

Todo mundo sabe que muitos animais se envolvem em uma espécie de dança durante o acasalamento. E com os escorpiões não é diferente. Para começar, o macho segura a pinça da fêmea como um casal de mãos dadas e, juntos, eles começam a dançar. Durante esse período, ele precisa encontrar o local perfeito para depositar seu pacote de esperma para que ela o recolha.

Feito isso, é hora dele correr o mais rápido que puder. Se o macho não conseguir fugir a tempo, a fêmea pode capturá-lo e transformá-lo em uma refeição pós-cópula. Nesse caso, o romance fatal é menos sobre sacrifício e mais uma questão de “demorou demais, perdeu”.

Depois disso, aquela música chamada Flerte Fatal ganhou até um novo sentido…

Fotos: Reprodução

Inscreva-se na nossa newsletter