Está provado: estudo revela que fofocar traz, sim, felicidade

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fofocar faz bem

Admita: por mais que a gente negue, todo mundo gosta de uma boa fofoca. Aquele segredinho contado ao pé do ouvido ou a notícia quente compartilhada no grupo de amigos parece ter um poder quase magnético. Mas se você é um dos que acha que fofoca não tem nada de edificante, prepare-se para mudar de opinião! Um estudo sugere que fofocar faz bem sim, e a resposta está na química do nosso cérebro.

A pesquisa, que saiu no jornal acadêmico Psychoneuroendocrinology, analisou como o corpo reage quimicamente ao ato de fofocar. Os cientistas coletaram amostras de saliva de participantes antes e depois de conversas que envolviam fofocas sobre outras pessoas. O resultado foi surpreendente: os níveis de ocitocina, um neuro-hormônio ligado à criação de laços e ao bem-estar, aumentaram significativamente durante essas conversas.

fofocar faz bem

Por que fofocar faz bem?

Segundo os pesquisadores, a fofoca funcionaria como um “lubrificante social”. Ao compartilhar informações sobre terceiros, fortalecemos nossos laços com quem estamos conversando, criando uma sensação de pertencimento e intimidade. Essa conexão social ativa a liberação de ocitocina, gerando sentimentos de felicidade, confiança e união.

Ocitocina e Dopamina: A duplinha da alegria

Mas, afinal, o que são essas substâncias? Parece até nome de dupla sertaneja mas, de forma simples, a ocitocina é frequentemente chamada de “hormônio do amor” ou “hormônio do abraço”. Ela é liberada em momentos de conexão social, como um abraço, um parto ou, como sugere o estudo, uma boa fofoca. Sua principal função é fortalecer vínculos sociais e promover sentimentos de confiança e empatia.

Já a dopamina é conhecida como o “neurotransmissor do prazer e da recompensa”. Ela é liberada quando fazemos algo que nosso cérebro considera gratificante, como comer algo gostoso ou receber uma boa notícia. No contexto da fofoca, a dopamina a emoção de obter uma informação nova e exclusiva pode ser a responsável pela sua ativação. A combinação da ocitocina (pela conexão) com a dopamina (pela novidade) cria um coquetel químico que nos faz sentir bem. 

Portanto, da próxima vez que se pegar no meio de uma fofoca, saiba que seu cérebro pode estar apenas buscando uma dose de felicidade.

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