
O brasileiro até começou a terça-feira passada (14) contente, afinal, nossa Seleção aprecia que ia ganhar bonito do Japão no amistoso. No entanto, logo a alegria virou um sentimento difícil de explicar — e não tem nem espaço aqui para tanto meme! O Brasil sempre vendeu futebol com selo de qualidade: dribles, gols e vitórias épicas. Mas a nova geração, pós-Copa 2022, parece ter confundido talento com autopromoção. O resultado? Uma mistura de esperança frustrada e constrangimento tático com atuação ruim que fez a Seleção Brasileira virar meme nacional.
Desde Neymar tentando assumir o protagonismo até amistosos que mais parecem episódios de série ruim, o torcedor se acostumou a rir para não chorar. Mas como a gente chegou até aqui? Vamos relembrar?
1) Qatar 2022: a queda que abriu a ferida que parece incurável na Seleção Brasileira

Tudo começou nas quartas de final da Copa de 2022, lembra? Parece difícil acreditar, mas Seleção perdeu nos pênaltis para a Croácia. Neymar — na época um pouco menos desacreditado do que hoje — até tentou carregar o time, mas nem ele conseguiu impedir a derrocada. Essa derrota expôs falhas táticas e falta de padrão, inaugurando um ciclo de instabilidade. Desde então, a Seleção virou piada no exterior e cada jogo passou a ser analisado como “qual vai ser o fiasco do dia?”.
2) Eliminatórias 2023–2024: favorito no papel, desastre no campo

As Eliminatórias para a Copa de 2026 mostraram que a Seleção não aprendeu com os erros. Derrotas seguidas abalaram a confiança. E se o Brasil havia virado motivo de piada, aqui ele passou a ser um meme ambulante: 15 gols sofridos em 10 jogos até meados de 2024. Os canarinhos até conseguiram a classificação, mas a que custo, hein?
3) Amistosos: laboratório do caos


O que deveria ser espaço para ajustes táticos virou campo de experimentos frustrados. Empates com Venezuela e Paraguai, derrotas inesperadas para Marrocos e Senegal, e uma sequência de jogos onde o Brasil sempre abria vantagem para depois entregar, mostraram fragilidade mental. E olhe que não testaram só os jogadores não: os técnicos também! Sai Tite, entra Dorival; sai Dorival, entra Ancelotti, mas a sensação de vergonha não mudou muito. Essas trocas de técnicos em ritmo de reality show prejudicaram a estabilidade. É como se a Seleção estivesse testando a paciência do torcedor como se fosse videogame no modo hard.
4) Outubro 2025: Seleção Brasileira – uma, duas, várias vergonhas
Em 14 de outubro de 2025, o Japão virou o jogo e venceu a Seleção pela primeira vez nas 13 partidas em que os times se enfrentaram na história do confronto. O Brasil até começou bem, abriu o placar, mas voltou do intervalo quase irreconhecível. A derrota consolidou a sensação de que a nova geração ainda não entende que “camisa pesa”.
E por falar em nova geração, uma curiosidade: o Brasil continua maior exportador de jogadores do mundo, com mais de 3.000 atletas atuando no exterior. Então, qual seria o problema?
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