Em 2011 o Brasil ultrapassou a marca de 6,7 milhões de universitários. O número divulgado ontem (16) pelo Ministério da Educação (MEC) faz parte do Censo do Ensino Superior. Os novos matriculados no ensino superior representam um acréscimo de 5,7% no número de estudantes período 2010-2011. Os dados incluem a rede pública e privada.
Nesse intervalo, a matrícula na rede federal cresceu 10%, que tem atualmente mais de 1,032 milhão de alunos matriculados em todo país. Entre as áreas de formação, o maior crescimento é nos cursos tecnológicos, que tiveram aumento de 11,4% na procura. Os cursos de licenciatura registraram o menor interesse e ficaram praticamente estagnados, com 0,1% de crescimento. A demanda do mercado de trabalho é a causa do aumento, segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Nas universidades públicas o número de matriculas no período cresceu 7,9%, enquanto nas instituições particulares, esse número não ultrapassou 4,8%. “O ProUni [Programa Universidade para Todos], o Fies [Fundo de Financiamento Estudantil] e agora a política de Cotas, que vai dar metade das vagas em quatro anos para os alunos das escolas públicas, com recorte por renda e por raça, são formas de a gente abrir cada vez mais oportunidades. Quem estuda, escolhe o que vai ser da vida”, disse Mercadante.
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