“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”, Declaração Internacional dos Direitos Humanos.
O ideário de igualdade e de justiça nunca foi tão disseminado como nos dias de hoje. Da revolução da poltrona, aos que saem às ruas, o grito por dignidade e respeito a todas as crenças, raças, gênero… está sendo propagado por todos os cantos. Comemorado hoje, 10 de dezembro, o Dia Internacional dos Direitos Humanos este ano traz como motivação pela Organização das Nações Unidas (ONU), um convite ao engajamento de todos com a temática “A minha voz conta”.
Este ano, o foco é sobre os direitos de todas as pessoas – mulheres, jovens, minorias, pessoas com deficiência, povos indígenas, os pobres e marginalizados – para fazer ouvir a sua voz na vida pública e para que ela seja incluída no processo de decisão política. Um convite para fazer ecoar o grito de tantas pessoas que ainda sofrem as injustiças sociais impostas em muitos lugares.
Celebrado desde 1950, quando foi adotada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a ONU convida as pessoas em todo o mundo a compartilharem seus pensamentos sobre o direito de participar na vida pública e no processo de tomada de decisões políticas. Basta usar a hashtag #VoiceCount no Twitter – o perfil oficial da ONU no Brasil (@ONUBrasil) irá retuitar mensagens selecionadas, neste dia Internacional dos Direitos Humanos.
Em sua mensagem pelo dia Internacional dos Direitos Humanos, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, fala dos grandes avanços em relação à garantia de direitos às mulheres, mas alerta sobre desigualdades que ainda resistem ao tempo.
“No entanto, muitos grupos e pessoas enfrentam muitos obstáculos. As mulheres têm o direito de votar em quase toda parte, mas permanecem extremamente subrepresentadas nos parlamentos e processos de paz, em cargos do governo e salas de reuniões corporativas e em outros lugares de decisão”, disse.
Leia a mensagem de Ban Ki-moon na íntegra.
“Esses direitos deveriam se aplicar a todos. Ninguém deve ser excluído de qualquer deles, porque é do gênero feminino, por pertencer a uma minoria, ou crer em uma determinada religião; ou porque é gay, tem uma deficiência, tem particulares convicções políticas; ou porque é migrante ou pertence a um determinado grupo racial ou étnico. Nós todos devemos ter uma voz que se faça ouvir em nossas sociedades. Todos devemos ter participação livre, ativa e significativa, tanto nos assuntos econômicos como nos políticos”, lembra a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay.
Vídeo produzido pela Petrobrás para este dia Internacional dos Direitos Humanos.
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Foto e vídeo: reprodução