Engana-se quem pensa que a mulher é o sexo frágil, durante muito anos o poder feminino luta pelo seu espaço, pelos seus direitos. Essa afirmação combina com uma exposição que a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, inaugurou essa semana, chamada “Brasil Feminino”. A exposição vai até dia 26 de agosto, é gratuita e quem estiver pelo Rio, vale a pena dar uma conferida!
A ministra da Cultura brasileira, Ana de Hollanda e o presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), Galeno Amorim, receberam cerca de 200 convidados na exposição, que conta com um acervo de 150 peças! O Brasil Feminino conta a trajetória da mulher na sociedade brasileira, atráves de recortes de jornais,fotografias, revistas, documentos, pinturas, músicas e livros. O visitante terá a oportunidade de saber um pouco mais sobre a opressão sofrida pela mulheres no período colonial, o início das lutas no século XIX, as primeiras conquistas do XX e o prestígio das mulheres no Brasil contemporâneo.
“A exposição selecionou entre os nove milhões de itens da Biblioteca Nacional um acervo fantástico para contar a história da mulher. No folclore, no artesanato, as mulheres cuidaram de formar as novas gerações. O que vemos aqui é um recorte simbólico do papel das mulheres. É muito importante que esse reconhecimento seja feito”, afirmou a ministra Ana de Hollanda.
“A exposição não procura fazer sexismo. Ela é, na verdade, uma grande homenagem à contribuição, à luta, ao trabalho, à dedicação e à coragem das mulheres que fizeram do nosso país o que é hoje”, disse Galeno Amorim.
A exposição homenageia também mulheres que venceram barreiras e preconceitos, uma delas é a atriz Ruth de Souza, considerada pioneira em uma época em que não havia atores negros. Conta também com uma sala de artes para atrizes, cantoras e artistas plásticas, entre as homenageadas estão Rita Lee e Fernanda Montenegro.
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