O presidente sírio, Bashar al-Assad, confirmou nesta quinta-feira (12) que a Síria irá colocar sob controle internacional seu arsenal químico. À TV russa, Rossiya 24, Assad disse que a decisão foi tomada “pela Rússia” e não “pelas ameaças dos Estados Unidos”.
Os comentários do presidente foram feitos quando ministros das Relações Exteriores da Rússia e dos Estados Unidos se preparavam para negociações sobre a questão em Genebra.
O governo norte-americano aceitou suspender provisoriamente as discussões sobre a intervenção militar, no momento em que há uma negociação para a destruição das armas químicas.
O ataque dos EUA se justifica na acusação o regime sírio de matar centenas de civis em um ataque químico num subúrbio de Damasco no dia 21 de agosto. O governo da Síria nega a acusação, responsabilizando grupos rebeldes pelo ataque.
A disposição das autoridades russas e norte-americanas é chamar peritos estrangeiros para acompanhar o trabalho, escolher uma área para a destruição do arsenal químico e incentivar o governo da Síria a aderir à Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas.
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