A arte e o afeto de Estrigas e Nice Firmeza são retratados em exposição no Museu da Cultura Cearense
Nice com suas boas histórias, comidas, flores e generosidade. Estrigas com sua conversa sobre arte, discernimento como crítico e historiador e experiência política. Juntos, eles abriram o coração e as portas do sítio no Mondubim para mostrar a história da arte no Ceará a muitos artistas, intelectuais, educadores, estudantes e tantos outros que os visitaram, para quem foram educadores da percepção e da sensibilidade.
Transmitir uma amostra dessa generosidade do casal de artistas é a proposta da exposição ‘NicEstrigas – Arte e Afeto’, com abertura nesta quinta-feira (19), data de aniversário de 94 anos de Estrigas, a partir das 19 horas no Museu da Cultura Cearense, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC).
“O nome diz muito, ‘arte e afeto’, porque não se pode mostrar a história de Nice e Estrigas sem falar em afetividade”, explica Bené Fonteles, curador da exposição cujo projeto, coordenado por Patrícia Veloso, foi aprovado no IV Edital Mecenas do Ceará e recebeu o apoio cultural da Coelce.
“Eles dedicaram os quase 60 anos de vida juntos a receber as pessoas no sítio no Mondubim, para mostrar o desenvolvimento do processo das artes visuais no Ceará, da pré-história ao contemporâneo, e os trabalhos deles, mas isso não era o principal”, continua o curador.
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