A criação do partido Rede Sustentabilidade, da ex-senadora, foi negada ontem pelo Supremo Tribunal Eleitoral por 6 votos a 1
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou na noite de ontem (3) o registro ao partido Rede Sustentabilidade, fundado pela ex-senadora Marina Silva. Para os ministros a legenda não conseguiu o mínimo de 492 mil assinaturas de apoiadores exigido pela Justiça Eleitoral. Foram 6 votos a 1.
A decisão do TSE barra a possibilidade do partido ter candidatura própria nas eleições presidências do próximo ano, mas não esgota a chance de Marina Silva sair presidenciável por outra legenda.
“Queremos uma construção que coloque em primeiro lugar a coerência”, afirmou a ex-senadora por volta das 2h15, em uma pausa na reunião com aproximadamente 20 aliados mais próximos depois da decisão do Tribunal. A reunião durou em torno de seis horas e só terminou por volta das 5h.
Ao sair, Marina retomou o que pode ser o tom da sua decisão que será apresentada nessa tarde em reunião com militantes da Rede. “Isso é o que vocês mais ouvem eu falar, é quase um mantra. Vocês acham que eu ia ter uma crise de incoerência?”
Os participantes da reunião apresentaram uma série de possibilidades. Entre elas migrar para o PPS ou o PEN, o que a abrigaria a filiar-se até amanhã, prazo final definido pelo TSE, e também adiar o projeto presidencial para 2018, insistindo na ideia da criação da Rede de Sustentabilidade.
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