Pesquisadores de Harvard descobriram que as pessoas mentirosas são mais criativas que as honestas
Você precisa concordar com a lógica, quem mente precisa ser mais criativo para criar justificativas aceitáveis. Foi isso que a pesquisadora da Escola de Negócios de Harvard Francesa Gino comprovou cientificamente. A pesquisa foi publicada no jornal científico Psychological Science. Francesa já tinha feito um estudo em que indicava que as pessoas altamente criativas tinham uma tendência maior a se envolver em atividades antiéticas. Ela quis saber se a desonestidade poderia nos deixar mais criativos.
Francesa e Scott Wiltermith, coautor da pesquisa, fizeram cinco experimentos para compreender se havia relação entre criatividade e mentira. Em um deles, colocaram 153 pessoas para checar uma série de números e encontrar combinações que chegassem a dez. Os voluntários tinham que checar seus resultados e dizer quantos acertos tiveram. Havia um prêmio de US$ 1 por cada acerto, distribuído aleatoriamente entre os participantes.
Os pesquisadores descobriram então que 59% das pessoas relataram mais acertos do que realmente tinham feito. E eles se saíram melhor em testes que envolviam criatividade aplicados logo em seguida. o outro experimento era uma prova com 20 questões de múltipla escolha, apresentadas uma a uma no computador. Para metade dos participantes foi dito que por conta de uma falha do computador aparecia a resposta na tela e eles teriam que apertar a barra de espaço imediatamente que isso acontecesse, em nome da honestidade.
Dos 53 que participaram da prova, 51% roubaram quando tiveram a oportunidade. Da mesma forma que no outro teste, eles também se saíram melhor nos testes de criatividade que foram aplicados a seguir. “Esses resultados indicam que trapacear aumentou a criatividade nos testes subsequentes”, afirmaram os pesquisadores. Agora já pode dizer que estava mentindo para aumentar a criatividade.
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