Aplicada nos mais diversos artigos, as estampas de animais estão sempre presentes nos guarda-roupas
Na Idade Média, eram usadas pela nobreza para simbolizar poder, mas em outros tempos já foram associadas à vulgaridade. Com figuras como Jacqueline Kennedy e Audrey Hepburn, voltaram ao status de elegante. Mas hoje em dia, já se tornaram elementos comuns e presentes nas mais diversas tribos.
Essa é a realidade da animal print, tendência que nunca realmente sai de moda. Onça, zebra, cobra, vaca e outros tantos animais foram democratizados e sempre retornam às passarelas, na forma original ou repaginadas.
Antes aparecia por meio do uso de pele, mas (por questões éticas e financeiras), hoje em dia os desenhos aplicados aos tecidos já predominam. O estilista Cristian Dior, em 1947, foi o primeiro a usar a estampa no lugar da pele. Roger Vivier, nos anos 50, aplicou a padronagem em acessórios como bolsas e sapatos. Personalidades, como Jackie Kennedy e Marilyn Monroe, ajudaram a difundir essa moda como um símbolo de elegância e sofisticação.
Sumindo e reaparecendo, as estampas de animais continuam marcando presença nas ruas e passarelas, mas sempre buscando se reinventar, como foi o caso do desfile da marca Água de Coco no SPFW Verão 2015, que aconteceu recentemente e apresentou peças com estampas e texturas de animais marinhos, como a araia. E também como apareceu na recente coleção da fast fashion Riachuelo, com uma oncinha em vermelho e azul.
Uma estampa que transmite a ideia de uma mulher selvagem, forte e segura, e que não é nem um pouco complicada de implementar no look, seja ele casual ou formal. Para as mais discretas, fica ótimo se aplicado nos acessórios, como sapatos ou lenços. Para as mais fashionistas, em peças maiores, como camisas ou calças. E, para as mais ousadas, por que não um look completo? É só saber equilibrar e perceber como você vai se sentir mais confortável.
Fotos: Reprodução/OQVestir/Pinterest/Arezzo/Schutz