O primeiro dia de Dragão do Mundo começou dia 11 de junho, com a abertura de uma grande exposição inédita de arte cearense que ocupa todas as salas do Museu de Arte Contemporânea do Ceará e parte do Museu da Cultura Cearense, numa iniciativa pioneira de integração entre arte popular, arte moderna e arte contemporânea. É a exposição CARNEIRO. A Mostra reúne obras tradicionais e inéditas de mais de 50 artistas cearenses e a partir dessas obras vai discutir a sina do cearense: sair e voltar.
A partir da ideia de projeção do sonho/desejo/acaso do outro lugar – narrativa cantada pela música “Carneiro”, de Augusto Pontes e Ednardo – a exposição investiga questões como fluxo, trânsito, deslocamento, territorialização, desterritorialização, apego, desapego e afeto. “Dessa forma, pontuamos como alguns artistas transpõem para suas poéticas elementos que evidenciam esses aspectos, sejam eles transcritos para o cinema, música, literatura, fotografia e artes visuais”, explica Bitu Cassundé, curador do MAC-CE e da exposição.
Formada em sua maioria por acervo do Museu de Arte Contemporânea do Ceará e Governo do Estado do Ceará, a mostra evidencia um recorte da produção cearense que traz de Yuri Firmeza e Karim Aïnouz a obras de Raimundo Cela e Antônio Bandeira, passando por Efrain Almeida e fotografias raríssimas de Chico Albuquerque quando da visita de Orson Welles ao Ceará.
Visitação: terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h. Gratuito!
Fotos: Reprodução